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11 apuros que passamos tentando comprar o brinquedo certo no Natal

Porque o ano terminaria bem se dezembro pode ter filas eternas e sacoladas?

Natal 2014|Do R7

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Dezembro sempre chega trazendo a sensação de missão cumprida porque mais um ano duro chegou ao fim e já é hora de relaxar e entrar em clima de festa, não é mesmo? Mas você está enganado. Ainda falta concluir a missão mais árdua e torturante dos últimos 365 dias: comprar presente de criança. Não interessa se é filho, sobrinho, neto ou afilhado, algum pequeno membro da família vai pedir especialmente a você o brinquedo mais inalcançável de 2014, lhe fazendo passar por todos os perrengues que couberem nos dias que antecedem o Natal
O que há de mais básico e recorrente nessa missão é a fila gigantesca. Fila para estacionar o carro no shopping, para ser atendido na loja de brinquedos, para pagar o presente, e também tem a fila quilométrica que você percebe ao seu lado quando a vendedora pergunta "Quer que embrulhe?". Depois, você ainda vai enfrentar uma fila assustadora na hora de pagar o estacionamento, vai sentir vontade de fazer xixi e encarar mais uma fila na porta do banheiro
Mas a fila é o menor dos seus problemas, porque o presente que você tem que comprar simplesmente não existe nesse planeta. A cada loja que você entra para saber se tem a boneca da Elsa de Frozen, o vendedor ri da sua cara e responde que está esgotada faz tempo
Então, o vendedor vai tentar a todo custo te empurrar a Lu Patinadora, que a sua sobrinha vai achar feia, esquisita e sem graça, além de nunca ter ouvido falar na tal boneca. Mas o vendedor jura que é praticamente a mesma coisa
Ao longo da jornada você ainda vai se deparar com versões meio esquisitas da boneca, com o nariz quase no lugar do olho e o cabelo num tom de amarelo que não parece natural. Por via das dúvidas, não vai levar
Até que, enfim, você acha a bendita boneca em uma loja. Só que tem mais sete pais enlouquecidos atrás dela e que está na mão do vendedor é a última. Que vença o melhor
Enquanto isso, crianças dão chilique pelos corredores. Choram, se jogam no chão e fazem birra. A essa altura do campeonato você já quer tacar fogo no espírito natalino, mas ainda falta o presente da sua cunhada
Na saída da loja de brinquedos, você é atingido por incontáveis sacolas cheias de caixas pontiagudas que lhe esfolam as canelas. Por que todo mundo anda feito um hooligan pelo shopping?
Depois dessa maratona em busca do brinquedo ideal bateu uma fominha. Mas você não consegue comer em paz na praça de alimentação. Porque além de todo o barulho, tumulto, e dificuldade para achar uma mesa livre, você tem medo de se distrair por um segundo e uma mãe maluca que ficou sem a boneca (que agora você já odeia com todas as forças) passar correndo e roubar a sua sacola
Sem nem desconfiar da sua sofreguidão, seu filho (sobrinho, primo, afilhado, neto) não cansa de frisar em cartas e e-mails ao Papai Noel que ele quer "aquele" presente e não serve outro
E, depois de toda essa piada de mau gosto que é a busca pelo brinquedo da moda no Natal, você entrega o presente à criança e, segundos depois da alegria, o sorriso é substituído por uma desoladora expressão de frustração. Veio com defeito. E no dia 26 de dezembro lá está você de novo, procurando vaga no estacionamento do shopping, discutindo com o vendedor e implorando por um brinquedo com uma etiqueta de preço de três dígitos que com certeza está muito acima do que aquele pedaço de plástico colorido realmente vale

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Dezembro sempre chega trazendo a sensação de missão cumprida porque mais um ano duro chegou ao fim e já é hora de relaxar e entrar em clima de festa, não é mesmo? Mas você está enganado. Ainda falta concluir a missão mais árdua e torturante dos últimos 365 dias: comprar presente de criança. Não interessa se é filho, sobrinho, neto ou afilhado, algum pequeno membro da família vai pedir especialmente a você o brinquedo mais inalcançável de 2014, lhe fazendo passar por todos os perrengues que couberem nos dias que antecedem o Natal
O que há de mais básico e recorrente nessa missão é a fila gigantesca. Fila para estacionar o carro no shopping, para ser atendido na loja de brinquedos, para pagar o presente, e também tem a fila quilométrica que você percebe ao seu lado quando a vendedora pergunta "Quer que embrulhe?". Depois, você ainda vai enfrentar uma fila assustadora na hora de pagar o estacionamento, vai sentir vontade de fazer xixi e encarar mais uma fila na porta do banheiro
Mas a fila é o menor dos seus problemas, porque o presente que você tem que comprar simplesmente não existe nesse planeta. A cada loja que você entra para saber se tem a boneca da Elsa de Frozen, o vendedor ri da sua cara e responde que está esgotada faz tempo
Então, o vendedor vai tentar a todo custo te empurrar a Lu Patinadora, que a sua sobrinha vai achar feia, esquisita e sem graça, além de nunca ter ouvido falar na tal boneca. Mas o vendedor jura que é praticamente a mesma coisa
Ao longo da jornada você ainda vai se deparar com versões meio esquisitas da boneca, com o nariz quase no lugar do olho e o cabelo num tom de amarelo que não parece natural. Por via das dúvidas, não vai levar
Até que, enfim, você acha a bendita boneca em uma loja. Só que tem mais sete pais enlouquecidos atrás dela e que está na mão do vendedor é a última. Que vença o melhor
Enquanto isso, crianças dão chilique pelos corredores. Choram, se jogam no chão e fazem birra. A essa altura do campeonato você já quer tacar fogo no espírito natalino, mas ainda falta o presente da sua cunhada
Na saída da loja de brinquedos, você é atingido por incontáveis sacolas cheias de caixas pontiagudas que lhe esfolam as canelas. Por que todo mundo anda feito um hooligan pelo shopping?
Depois dessa maratona em busca do brinquedo ideal bateu uma fominha. Mas você não consegue comer em paz na praça de alimentação. Porque além de todo o barulho, tumulto, e dificuldade para achar uma mesa livre, você tem medo de se distrair por um segundo e uma mãe maluca que ficou sem a boneca (que agora você já odeia com todas as forças) passar correndo e roubar a sua sacola
Sem nem desconfiar da sua sofreguidão, seu filho (sobrinho, primo, afilhado, neto) não cansa de frisar em cartas e e-mails ao Papai Noel que ele quer "aquele" presente e não serve outro
E, depois de toda essa piada de mau gosto que é a busca pelo brinquedo da moda no Natal, você entrega o presente à criança e, segundos depois da alegria, o sorriso é substituído por uma desoladora expressão de frustração. Veio com defeito. E no dia 26 de dezembro lá está você de novo, procurando vaga no estacionamento do shopping, discutindo com o vendedor e implorando por um brinquedo com uma etiqueta de preço de três dígitos que com certeza está muito acima do que aquele pedaço de plástico colorido realmente vale

Dezembro sempre chega trazendo a sensação de missão cumprida porque mais um ano duro chegou ao fim e já é hora de relaxar e entrar em clima de festa, não é mesmo? Mas você está enganado. Ainda falta concluir a missão mais árdua e torturante dos último...

Dezembro sempre chega trazendo a sensação de missão cumprida porque mais um ano duro chegou ao fim e já é hora de relaxar e entrar em clima de festa, não é mesmo? Mas você está enganado. Ainda falta concluir a missão mais árdua e torturante dos últimos 365 dias: comprar presente de criança. Não interessa se é filho, sobrinho, neto ou afilhado, algum pequeno membro da família vai pedir especialmente a você o brinquedo mais inalcançável de 2014, lhe fazendo passar por todos os perrengues que couberem nos dias que antecedem o Natal

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