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40 anos depois, ainda é impossível pegar no sono ao assistir a ‘A Hora do Pesadelo’

Longa de terror dirigido por Wes Craven completa quatro décadas do lançamento nos cinemas

Cine R7|Giovane Felix

'A Hora do Pesadelo' (1984) apresenta o icônico vilão Freddy Krueger Divulgação

Há exatos 40 anos, em 16 de novembro de 1984, estreava um dos filmes mais conhecidos e amados do terror: A Hora do Pesadelo (A Nightmare On Elm Street). Com uma história original e única, o longa dirigido por Wes Craven arrecadou mais de US$ 25 milhões apenas nos Estados Unidos e se consolidou como um dos grandes clássicos do gênero ao longo do tempo, especialmente, pela presença marcante e amedrontadora do vilão assassino Freddy Krueger.

A obra apresenta um grupo de adolescentes que é atacado nos sonhos por um homem terrivelmente desfigurado e com garras de aço. Ele aparece somente durante o sono e, para sobreviver, é preciso acordar. Logo, os jovens descobrem que se trata de Freddy Krueger (Robert Englund), um homem que molestou crianças da rua Elm, foi queimado vivo pela vizinhança e, agora, busca se vingar daqueles que o mataram.

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É uma ideia genial que tirou o sono de muita gente. Me lembro da primeira vez que assisti ao filme na adolescência, décadas após o lançamento. A figura sinistra de Krueger, com seus braços enormes e o barulho das lâminas raspando pelos objetos, me causava arrepios. Somado a isso, o medo de estar vulnerável ao deitar a cabeça no travesseiro.

Em teoria, é no momento de descanso que nos sentimos mais seguros. Mas não aqui. A Hora do Pesadelo subverte essa noção. Wes Craven conecta o terror a um comportamento inerente à espécie humana. E faz isso com maestria.


Longa de terror dirigido por Wes Craven completa 40 anos neste sábado (16) Divulgação

São muitas as partes do filme que ficaram marcadas na cultura pop. Desde a cena da banheira com o ataque de Freddy até a morte emblemática de Glen Lantz, personagem interpretado por Johnny Depp, que fez sua estreia no cinema nesse clássico dos anos 1980.

Na passagem, Glen está deitado com fones de ouvido, dormindo, e é sugado diretamente para dentro da cama pelo vilão dos sonhos. Instantes depois, é cuspido como sangue, que jorra em todo o cenário, criando um resultado impressionante e perturbador.


No livro A Hora do Pesadelo: Never Sleep Again, que conta os bastidores e as histórias por trás da franquia, é relatado que foram aplicados efeitos práticos na cena, com baldes e mais baldes de sangue falso e nenhum dublê. Tudo isso em uma tomada única.

Mérito do diretor e de toda a produção, que inovaram o cinema de terror da época e impregnaram o inconsciente coletivo de gerações com a imagem de Freddy Krueger.


Após quatro décadas, ainda é possível dizer que, apesar de alguns efeitos datados e sequências não tão relevantes, o longa de Craven mantém o seu legado e consegue ser efetivo. Já não me provoca a mesma apreensão da primeira vez, mas com certeza é impossível pegar no sono.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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