Com dinossauros mutantes, ‘Jurassic World’ fica a uma viagem no tempo de virar ‘Sharknado’
Filme chega aos cinemas no começo de julho

Esse perfil aqui já falou que Jurassic World: Recomeço tem tudo para ser uma das maiores bombas do ano. E a sensação aumenta a cada notícia que aparece sobre o filme que estreia no comecinho de julho. A mais nova: a entrevista dos realizadores sobre os dinossauros mutantes que aparecerão em cena.
A ideia de um dinossauro mutante na franquia não é nova. A Indominus Rex, do primeiro Jurassic World, de 2015, já era um animal geneticamente modificado. O problema agora é ter transformado o bichão em algo de fato monstruoso, com seis membros e muitos dentes proeminentes.
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“Eu estou realmente feliz com o design. Vou querer comprar o bonequinho quando for lançado”, disse o diretor Gareth Edwards em entrevista ao Empire. David Vickery, um dos responsáveis pelos efeitos especiais, foi mais direto sobre a aparência do dinossauro, chamado Distortus Rex (ou apenas D-Rex).
“Gareth queria que sentíssemos pena dele e também medo, porque suas deformidades lhe causaram alguma dor e isso o incomoda”, disse Vickery, também à Empire.
Além do D-Rex, o filme terá outros animais mutantes, como o Mutadon, um dinossauro que é uma mistura de Velociraptor com Pterossauro.
“Isso veio da minha mente estranha. Vimos em alguns dos filmes anteriores de Jurassic World que seus experimentos tornaram os dinossauros maiores, mais malvados, mais assustadores, e ocorreu a mim e a Steven [Spielberg, produtor do longa] que nem tudo isso pode ter dado certo”, afirmou o roteirista David Koepp.
O problema é que deixar a história maior, mais malvada e mais assustadora não tem feito bem para a franquia. Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros, de 1993, é um filme perfeito, uma obra-prima de Spielberg na qual aventura, drama, ação, terror, trilha sonora e efeitos especiais se encaixam perfeitamente.

As duas primeiras sequências são menos inspiradas, mas mantêm o escopo da franquia. Tudo mudou, entretanto, depois do sucesso de Jurassic World. E tome baboseiras como clonagem humana, gafanhotos gigantes e dinossauros cada vez mais amorfos.
Esse parece ser o caminho seguido por Jurassic World: Recomeço. Uma pena. A inclusão cada vez maior de elementos absurdos na trama vai deixando a franquia com mais cara de cinema trash. Se continuar assim, só vai faltar uma viagem no tempo para ser um Sharknado da vida.
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