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Cinema de Segunda

Brasil tem a maior chance da história de levar o Oscar; saiba como será a cerimônia

Longa brasileiro pode levar a estatueta por Melhor Atriz, Melhor Filme e Melhor Filme Estrangeiro

Cinema de Segunda|Lello LopesOpens in new window

Os atores Guilherme Silveira, Cora Mora, Valentina Herszage, Fernanda Torres e Bárbara Luz em foto de divulgação de 'Ainda Estou Aqui' Divulgação

É hoje! A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas entrega neste domingo (2), a partir das 22h, o Oscar de 2025. E o Brasil vive um clima de Copa do Mundo, com Ainda Estou Aqui disputando três categorias: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz (Fernanda Torres).

Um pouco antes, às 19h30, o R7, em parceria com o Estação Nerd, faz uma live analisando o cenário da disputa e as chances de Ainda Estou Aqui na premiação. Você pode acompanhar o bate-papo na homepage do R7 ou no canal do YouTube do Estação Nerd.

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As chances de Ainda Estou Aqui

A torcida por Ainda Estou Aqui é grande. E o filme dá ao Brasil a sua maior chance de ganhar uma estatueta em mais de 60 anos. Das três categorias que disputa nesta noite, a de Melhor Filme Internacional é a que parece estar mais perto da vitória.

A produção de Walter Salles virou a favorito ao prêmio após a campanha de Emilia Pérez desabar — com a descoberta de posts preconceituosos de sua protagonista, a atriz Karla Sofia Gascón. Mesmo assim, o longa francês, com exageradas 13 indicações em 2025, não pode ser considerado carta fora do baralho.


Na disputa pelo prêmio de Melhor Atriz, Fernanda Torres corre por fora. Demi Moore, por A Substância, e Mikey Madison, por Anora, são favoritas. Mas o cenário está embolado e a vitória da brasileira não é impossível.

Afinal, Fernanda ganhou o Globo de Ouro e é a única entre as indicadas que teve uma atuação dramática, o que sempre dá um peso a mais.


Em Melhor Filme, a situação de Ainda Estou Aqui é mais complicada. Apenas uma vez o vencedor foi um filme internacional (Parasita, em 2020).

O jogo, entretanto, não está perdido. O fato de ter três filmes brigando pelo prêmio (Anora, O Brutalista e Conclave) pode dividir os votos e favorecer um azarão, o que parece ser o caso do longa dirigido por Walter Salles.


Ou seja: são boas as chances de o Brasil acabar a noite com pelo menos um Oscar. A última vez que o país chegou tão bem assim na premiação foi em 1963, quando O Pagador de Promessas, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, era o favorito em Melhor Filme Estrangeiro, mas perdeu para o francês Sempre aos Domingos.

O Quatrilho e O que É Isso, Companheiro? foram coadjuvantes quando concorreram à estatueta. Já Central do Brasil chegou forte em 1999, mas não teve chance contra o italiano A Vida É Bela.

Disputa acirrada em várias categorias

Uma das marcas do Oscar de 2025 é a imprevisibilidade. Não é só em Melhor Filme e Melhor Atriz que a disputa está embolada. Em Direção, Sean Baker (Anora) e Brady Corbet (O Brutalista) dividiram os principais prêmios da temporada.

Já para Melhor Ator, Adrien Brody (O Brutalista) larga um pouco na frente, mas pode perder o prêmio para Timothée Chalamet (Um Completo Desconhecido).

Das categorias principais, apenas as de Ator e Atriz Coadjuvantes parecem definidas. Kieran Culkin (A Verdadeira Dor) e Zoe Saldaña (Emilia Pérez) já podem escolher o lugar onde vão guardar as suas estatuetas.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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