Fabricante de smartphones lança sedã elétrico de luxo por R$ 150 mil na China
Xiaomi anunciou, na noite de quinta-feira (29), três versões do SU7, veículo que promete autonomia mínima de 700 km de distância
Garagem R7|Do R7
O mercado de veículos elétricos ainda é, basicamente, dominado pela empresa americana Tesla e pelas companhias chinesas, como a BYD e a GWM, embora montadoras tradicionais como Chevrolet, Nissan e Renault também sejam competidoras de peso nesse segmento.
A noite desta quinta-feira (29) marcou a entrada de mais uma rival na área de elétricos: a Xiaomi, famosa por fabricar e vender smartphones no Brasil. O pontapé inicial da empresa de tecnologia ocorreu com o SU7, um sedã de luxo que chegará em três versões no mercado chinês.
O modelo de entrada, o SU7, custará a partir de R$ 152 mil (US$ 30.431) para os consumidores chineses. Porém, o preço sobe com o SU7 Pro e chega aos R$ 210 mil no caso do SU7 Max, a versão topo de linha. A montadora promete uma autonomia mínima de 700 km.
Os primeiros SU7 e SU7 Max chegam às garagens dos clientes até o final de abril, enquanto que o SU7 Pro deverá ser entregue apenas em maio.
Segundo a agência pública de notícias chinesa Xinhua, a Xiaomi entrou no setor de veículo elétrico em 2021 quando começou a construir uma planta de mais de 700 mil metros quadrados em Pequim.
A associação chinesa de fabricantes de veículos automotores indicam que a produção de veículos elétricos no país atingiu 1,25 milhão de unidades, enquanto as vendas atingiram 1,21 milhão de unidades nos dois primeiros meses de 2024. Os números representam altas próximas a 30% sobre o mesmo período do ano passado.
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