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As montadoras chinesas estão deitando e rolando nas vendas de veículos na Rússia com as sanções do Ocidente impostas ao governo Putin depois da invasão e início da guerra com a Ucrânia. Os carros chineses são devidamente enfeitados e ganham adornos para melhorar a reputação junto aos consumidores e chegarem às garagens dos russos
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Marcas tradicionais de carros da Europa e do Japão, como Renault, Mercedes-Benz, BMW, Jaguar, Land Rover, Volvo, Toyota, Nissan e Mazda, deixaram a Rússia como parte da punição pelo conflito provocado por Putin na Europa
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A guerra, iniciada em fevereiro de 2022, já tem consequências no mercado automobilístico da Rússia. As montadoras chinesas, que representavam menos de 10% do mercado russo entre janeiro e fevereiro de 2022, agora detêm nada menos que 40% das vendas de veículos novos, de acordo com a Reuters
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A luta de Pequim, porém, é convencer mais consumidores russos a colocar um carro chinês na garagem. Isso porque, segundo os proprietários de carros chineses na Rússia, os veículos têm uma qualidade inferior àquela encontrada nos rivais europeus e japoneses
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De acordo com a Reuters, a participação das chinesas no mercado russo subiram de 9,48% para 37,15% na comparação bimestral (janeiro e fevereiro) de 2022 para 2023. Por outro lado, as vendas de marcas europeias, japonesas e sul-coreanas despencaram de 70% para 22,6%