HR-V EX é opção 'quase completo' de SUV da Honda na casa dos R$ 100 mil
Versão, a segunda entre as quatro vendidas pela marca japonesa, só não tem banco de couro e acendimento automático de faróis. Mas será que precisa?
Garagem R7|Raphael Hakime, do R7

Depois que dominaram as ruas do país, os SUVs mantêm a disputa para atrair e conquistar os consumidores brasileiros. A briga por mercado é acirrada e tem como os principais protagonistas Jeep Renegade, Jeep Compass, Hyundai Creta, Nissan Kicks e Honda HR-V.

Com várias versões à disposição do comprador, a HR-V aparece em 5º nesse ranking de vendas e oferece quatro opções para o cliente. A topo de linha é a Touring, com motor 1.5 turbo, de 173 cavalos, que só aceita gasolina no tanque. Preço dela? A partir de R$ 139,9 mil. A HR-V ainda está disponível nas versões LX (entrada), EX e EXL — todas com motor 1.8.
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A reportagem do R7 dirigiu a versão EX do SUV — a segunda, depois da versão de entrada — por pouco mais de 400 km entre cidade e estrada. Com preço que parte de R$ 101,7 mil, essa versão tem motor 1.8, de 16V Flex, com 140 cavalos de potência na gasolina e 139 cavalos no etanol. Conta com transmissão automática do tipo CVT com Paddle Shifts (7 velocidades).

Em comparação com a versão EXL (a primeira abaixo da Touring), o modelo EX só perde em pequenos mimos e (pouco) em segurança. Vem sem acendimento automático de faróis (sensor crepuscular); conta com 4 airbags contra 6 da versão EXL; e não tem bancos em couro (bancos são de tecido). Para quem vê tanta diferença nisso, basta desembolsar os R$ 111,9 mil pela versão EXL.

Ao volante

Dirigir a HR-V é prazeroso independentemente da versão. Claro que a Touring oferece um arranque mais arrojado, mas as versões inferiores não passam sufoco com o motor 1.8 de 16 válvulas. Ao partir do repouso, você precisa de alguns segundos para embalar, mas, depois disso, basta curtir as suaves trocas de marchas e a manutenção da velocidade sem percalços.
Sobre o câmbio CVT já tradicional da Honda, é difícil sentir a troca de marchas. Ainda tem o conforto de trocar as marchas nas “borboletas” atrás do volante, caso queira. A modalidade sport, como de praxe, “estende as marchas” e permite conquistar maior velocidade mais rapidamente.
Disputa de mercado

A HR-V vendeu 39,5 mil unidades de janeiro a outubro de 2019, de acordo com a Fenabrave (federação das montadoras), que contabiliza os emplacamentos de veículos. A primeira colocada é a Jeep Renegade (56.791), seguida pelo Jeep Compass (49.324), Hyundai Creta (46.231) e a Nissan Kicks (45 mil veículos vendidos), quarta colocada.
Portanto, entre os cinco primeiros colocados, ninguém se distancia muito, sinal de que os SUVs, em geral, caíram no gosto do brasileiro e vieram para ficar. Como são os detalhes que fazem a diferença na hora da compra, a tradição das japonesas pode ser um diferencial para conquistar fatia maior do mercado.
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