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Após incêndio, Tucuruvi não será julgada no Carnaval 2018

Ziriguidum|Do R7

Local onde as fantasias eram produzidas e guardadas ficou completamente destruído pelas chamas
Local onde as fantasias eram produzidas e guardadas ficou completamente destruído pelas chamas

As escolas de samba de São Paulo decidiram, em reunião realizada na noite desta quinta-feira (4), que a Acadêmicos do Tucuruvi não será julgada no Carnaval de 2018.

A decisão veio após a agremiação da zona norte perder quase todas as suas fantasias para o desfile deste ano durante um incêndio no atelier da entidade.

Com isso, a Tucuruvi participa normalmente do desfile - é a terceira escola a desfilar na primeira noite do Carnaval de São Paulo, 9 de fevereiro -, mas não será avaliada pelos jurados. Em outras palavras, não corre risco de rebaixamento em função da tragédia.

A decisão foi unânime entre os presidentes das 14 agremiações que compõem o Grupo Especial. As outras 13 escolas participam da disputa normalmente, seguindo os critérios de rebaixamento e escolha da campeã.


Independentemente disso, a Tucuruvi vai concentrar esforços para refazer seu desfile e levar o enredo Uma Noite no Museu da melhor forma possível para o público e, claro, toda a comunidade da escola.

A decisão só reforça a grandiosidade do Carnaval paulistano e das escolas de samba que o fazem. Por mais esforço e ajuda vinda de toda a parte, a proximidade do desfile inviabilizaria de se fazer um espetáculo do mesmo tamanho e qualidade daquele projetado e em execução desde a metade de 2017.


Fato parecido aconteceu no Rio de Janeiro em 2011, quando um incêndio na Cidade do Samba destruiu os barracões da Grande Rio, União da Ilha e Portela. As três agremiações foram para a avenida, fizeram desfiles emocionantes de superação e não foram julgadas. Além disso, não houve rebaixamento naquele ano.

Assim, a irmandade entre as escolas só se aprofunda e a bandeira do samba pode tremular cada vez mais alta. Quanto a Tucuruvi, o jeito é seguir a melodia da canção de Martinho, renascer nas cinzas e nos emocionar.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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