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Fica, Carnaval! A vida é bem mais legal com você!

Festa de 2018 superou desconfiança e crise financeira e teve resultado muito melhor que a expectativa. Já pode vir, 2019

Ziriguidum|Thiago Calil

Faltou grana? O Carnaval do Rio de Janeiro sambou na cara da crise
Faltou grana? O Carnaval do Rio de Janeiro sambou na cara da crise

É, amigos. Agora não tem mais jeito. Como diz a música, “queira ou não queria, terminou o Carnaval”. E esse foi um dos mais especiais. Para mim, pelas coisas que tive a oportunidade de fazer e as pessoas que pude conhecer. Mas, principalmente para a festa como um todo, o retorno foi bastante positivo.

São Paulo, por exemplo, bateu o Rio de Janeiro (quem diria?) e se tornou o segundo maior Carnaval de rua do País. A capital paulista virou destino dos principais nomes da música brasileira, que ganharam trios para antes, durante ou depois da folia. E a população aderiu a ideia e ocupou a cidade nos “bloquinhos”, como paulistano adora dizer.

E a festa no sambódromo também cresceu. Não por acaso, os desfiles terminaram com quatro escolas de samba empatadas no primeiro lugar com nota máxima. As agremiações, enquanto espetáculo, ofereceram um grande show ao público.

No Rio de Janeiro, onde pairavam as maiores dúvidas sobre o que seria apresentado na Sapucaí, o Carnaval mostrou que segue um instrumento da voz popular e reflete plenamente o clamor social e o contexto ao qual está inserido. Há crise? Há. Atingiu geral. Mas, ao melhor estilo do enredo verde e rosa, com dinheiro ou sem dinheiro, a gente ama essa festa e não vai deixar de aproveitá-la.


A realidade é dura: o som do surdo parou, acalmando o ritmo das batidas do coração de quem vive pelo Carnaval. É hora de retomar a realidade cotidiana, muito mais dura do que a fantasia de momo. 

Mas o que consola é saber que “não é o fim da batucada”. O ano que vem tem mais e, como define uma amiga, Carnaval é um estado de espírito. Então, vamos viver.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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