Satélite mostra maior iceberg do mundo em movimento

Um grupo de pesquisadores está monitorando o caminho que o maior iceberg do mundo vem fazendo. Flipar

Cientistas da ‘British Antarctic Survey’ estão usando uma animação criada com imagens do satélite Copernicus Sentinel-3. Flipar

Eles notaram que o imenso pedaço de gelo, chamado de A23a, está seguindo em direção ao norte, saindo do mar de Weddell, na Antártica. Flipar

É possível avistar o iceberg ao lado das trilhas de outros icebergs gigantes, como o A68 e o A76a. Flipar

“O iceberg está seguindo um caminho muito semelhante e estaremos interessados em ver se ele também fica preso no mesmo lugar que os icebergs anteriores, que giram em círculos por várias semanas antes de seguir em frente”, disse Andrew Fleming, chefe de mapeamento da British Antarctic Survey. Flipar

Em novembro de 2023, o A23a chamou a atenção de cientistas e da mídia ao deixar a área do Mar de Weddell e ir em direção ao Oceano Antártico. Flipar

Até aquele momento, o iceberg estava preso no fundo do mar desde que se desprendeu da plataforma de gelo Filchner, em 1986. Flipar

Em uma jornada para estudar o A23a, cientistas embarcaram em um navio de pesquisa e recolheram amostras da água do mar na área. Flipar

Fotos tiradas durante a expedição revelaram o tamanho gigantesco do iceberg, que atinge impressionantes 3.900 km quadrados. Flipar

O tamanho do A23a equivale a cerca de 3 vezes o tamanho da cidade de Nova York ou 1,5 vezes o tamanho de Deli, na Índia. Flipar

“[...] É incrível ver este enorme iceberg pessoalmente – ele se estende até onde a vista alcança”, declarou Andrew Meijers, cientista-chefe e líder científico dos oceanos polares da British Antarctic Survey. Flipar

Algumas medições de satélite indicam que o A23a possui uma espessura média total de um pouco mais de 280 metros. Flipar

O iceberg tem ainda um volume de aproximadamente 1.100 quilômetros cúbicos e uma massa um pouco abaixo de um trilhão de toneladas. Flipar

Os dados são da espaçonave CryoSat-2, da Agência Espacial Europeia. Flipar

A nave tem um sensor de radar que pode medir quanto do iceberg está acima da superfície da água. Com informações sobre a densidade do gelo, dá para calcular o quanto ele está submerso. Flipar

Originado de uma quebra em massa da Plataforma de Gelo Filchner, no sul do Mar de Weddell, o A23a ficou logo retido em águas rasas, formando uma Flipar

Segundo informações do CryoSat, existia uma parte submersa muito profunda do iceberg, que em 2018 tinha uma profundidade de quase 350 metros. É essa parte que manteve o A23a ancorado por tanto tempo. Flipar

Conforme os anos se passaram e o A23a foi perdendo massa, ele se libertou e começou a se movimentar. Flipar

A expectativa é que o A23a faça uma rota famosa, conhecida como Flipar

À BBC News, Mike Meredith, da British Antarctic Survey, explicou que os icebergs “são responsáveis por uma mistura muito profunda da água do mar Flipar

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Embora os cientistas acreditem que o iceberg provavelmente se fragmentará em pedaços menores à medida que se move, ele ainda é um objeto enorme que pode provocar um impacto significativo no clima global. Flipar

Icebergs muito grandes, ao derreterem, podem contribuir significativamente para o aumento do nível do mar. Flipar