Tinha uma pedra no meu caminho. E eu quase fui para a cadeia por isso
Peguei uma pedra na praia e quase fui parar na prisão na Colômbia

E aí, Marias!!! Quanto tempo!!! Sei que assim como eu, também estavam morrendo de saudades da nossa sa-li-nha particular, aqui, no #portalR7. Sei que estive fora por um tempo, mas sabe como é, de vez em quando, precisamos dar aquele tempinho para as coisas voltarem melhor do que eram antes. Então, depois de dizer isso, só tenho a afirmar que essa nova temporada do “Maria do Caos” vai bombar de tantas confusões.
Calma, Maria! Respira, Maria! Vocês sabem que o caos existe, massss vem sempre acompanhado de um final importante, muitas vezes, épico, com reviravoltas e uma pitadinha de felicidade ou senão aprendizado. Nenhuma Maria sai daqui sem nada agregado.
Já pensaram em quantas histórias doidas que contamos aqui no blog? Estava refletindo sobre isso, tem tantos casos que são inacreditáveis. Porém, mais reais do que nossa própria imagem no espelho.
E já que estamos voltando de um longo período de férias, vamos de história maluca de viagem?
Marias, quero que ativem o poder da imaginação. Ativaram? Ok, agora se transportem para um aeroporto, bem naquele momento em que passamos pela imigração de outro país. Alguém aqui já teve problema para entrar ou sair de algum lugar? A nossa Maria da semana teve um problemão por causa de uma mania de colecionar um certo objeto…
Venham comigo e embarquem nessa aventura que vai deixar todo mundo de queixo caído. Bora?
“Eu sou uma mulher apaixonada pelo mar, mas isso me faz uma pessoa estranha e já explico o porquê. Desde pequena, faço coleções de tudo que tenha ligação com praia, por exemplo: tenho a coleção de águas de mares engarrafadas, punhados de areias de praias de todo canto, além de claro, conchinhas, estrelas do mar, ouriços e por aí vai… mas, a coleção que mais gosto é a de pedras. Sabe aquelas pedras que encontramos na areia? Então, tenho de todas as formas e tamanhos, preenchi seis prateleiras enormes só com pedras.
Bem, sempre que viajo para a Costa, trago uma comigo. Tinha uma viagem marcada para San Andrés, na Colômbia. Foi incrível! Inesquecível por diversos motivos… Alguns não tão bons assim.
Fui com algumas amigas e aproveitamos cada cantinho daquele pedacinho de mundo paradisíaco, o famoso mar de sete cores. Marias, sério, nunca vi um mar tão azul quanto de uma ilha chamada “Johnny Cay”, é realmente impressionante. E foi, justamente, lá que vi a pedra dos meus sonhos…
Ah, Marias! Ela era tão linda! Bem branquinha, com uns furinhos meio amendoados e tão redondinha. Ela estava ali para ser minha! Fiquei apreciando por um tempo, depois, peguei e coloquei na bolsa, em um compartimento super seguro para que ela não caísse no mar, no trajeto de volta para o hotel.
Fiz de tudo em San Andrés. Dei a volta na ilha de bug, voei de “parasail”, que é tipo um paraquedas aberto, mas vamos sentadas, puxado por um barco. Me deliciei com a gastronomia local, doces e com o comércio que é maravilhoso. Tudo muito barato!
Bem, chegou a hora de partir, voltar para a realidade e dar adeus as férias. Arrumei a mala e coloquei aquela pedra linda no meio das minhas cangas, fechei o zíper e parti para o aeroporto. Pegamos um táxi e o motorista era bem falante, quando descobriu que éramos brasileiras, começou a cantar, falar de futebol e claro, de carnaval. O homem se empolgou tanto que queria fazer um tour pela cidade…
Calma aí, seu moço! A gente já conhece tudo! Não podemos perder o voo.
Pela gentileza, demos uma boa gorjeta. Entramos no saguão do aeroporto e nosso voo era com escala em Bogotá, capital da Colômbia e foi aí que meu pesadelo teve início…
Passamos pelo raio-x e minha mala ficou em uma situação estranha. Minhas amigas já tinham passado e a minha mala ia e voltava da máquina. Até que uma policial me chamou e disse que teria que abrir a mala.
Ela abriu, mexeu, olhou, fuçou e achou… A guarda olhou bem para a minha cara e perguntou: “O que é isso?” Sim, ela estava com a minha pedra nas mãos… Respondi que era uma pedra de praia, que faço coleção. A agente recolheu a minha pedra. Inconformada, conversei, implorei, até que, sem querer, muito sem querer mesmo, gritei e segurei a policial. Nããããoooooooooo!!!
E foi aí, Marias, que acabei detida por desacato. A policial me levou para uma salinha e fez um monte de perguntas. Enquanto isso, a pedra passava por uns exames específicos para saberem se era apenas uma pedra mesmo.
Que confusão! No fim das contas, perdemos o voo e perdi minha pedra.
Por fim, até restou a moral da história…
“Se uma pedra está no paraíso, deixe-a por lá”
Desde estão, nunca mais peguei pedras nas praias."
Mariassss, imagina só ser detida por causa de uma pedra de praia? Mas, lembrem-se, não podem gritar e nem segurar agentes da lei, principalmente se estiverem infringindo as regras de outro país.
Que caos! Não consigo nem pensar em como sairia de uma situação dessas.
E se você tem uma história muito doída, mande pra mim! Venha ser uma Maria.
Até a próxima semana!
Beijo, Maria.
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