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‘Tenho anemia eterna’: quando a bariátrica não sai como esperado

Comediante Gustavo Mendes relata as sequelas da bariátrica

Obesidade sem Tabu|Mariana VerdelhoOpens in new window

GUSTAVO MENDES Arquivo Pessoal

Desde que fiz a cirurgia bariátrica, toda notícia sobre o tema me chama atenção. Nesta semana, me deparei com a seguinte manchete:

“Humorista que imitava Dilma se arrepende de bariátrica: ‘Tenho anemia eterna’.”

Cliquei. O comediante Gustavo Mendes contou, em entrevista ao podcast Salada Cast, no YouTube, os efeitos negativos que a cirurgia trouxe para a saúde dele.

Segundo ele, os primeiros anos pós-bariátrica são animadores: o peso baixa rápido, a disposição melhora, a autoestima sobe. Mas, com o tempo, outros efeitos começaram a aparecer — e nem todos foram positivos.


É por isso que eu sempre faço questão de ouvir histórias assim. Não para me assustar ou desanimar, mas para entender o que aconteceu com aquela pessoa. O que foi negligenciado? O que poderia ter sido diferente?

Falei com a assessoria do Gustavo e sugeri que ele gravasse um vídeo respondendo a algumas perguntas — e ele topou. Veja!


No vídeo, Gustavo fala abertamente sobre compulsão alimentar e a importância da terapia. E eu concordo com ele: essa é uma das chaves do processo. Fazer um acompanhamento psicológico antes da cirurgia é fundamental. Primeiro, para entender se a bariátrica é mesmo a melhor ferramenta no seu caso. Depois, para garantir que a relação com a comida não será só “camuflada” pela perda de peso.

Outro ponto que ele menciona é o álcool. Sabemos que o consumo de bebidas alcoólicas no pós-operatório exige cuidado redobrado — e, muitas vezes, precisa ser evitado. Isso porque, com o novo funcionamento do organismo, o álcool é absorvido mais rápido, com efeitos mais intensos e perigosos. Sem falar no risco aumentado de desenvolver dependência química.


No fim da conversa, Gustavo diz que não “cospe no prato que comeu” — mas sente que é sua obrigação alertar outras pessoas sobre os possíveis efeitos colaterais.

E ele está certo.

Aqui no Obesidade Sem Tabu, a gente acredita que informação clara e sem romantização salva. Por isso, se você está considerando fazer a cirurgia bariátrica, pesquise muito. Tire dúvidas. Converse com médicos, nutricionistas e psicólogos. Entenda os riscos e as limitações. E, principalmente, reflita se outras ferramentas (menos invasivas, mas também eficazes) foram tentadas e respeitadas. Antes de tomar a minha decisão, eu fiz isso, falei com muitas pessoas que fizeram.

Essa é uma decisão séria, e você merece fazer essa escolha com consciência — e sem culpa.

Se quiser trocar experiências ou tiver dúvidas, me chama no Instagram. Conte comigo!

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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