O que é o banho de som que conquistou Gisele Bündchen e promete aliviar ansiedade
Terapia milenar ganha espaço no Brasil com sessões que estimulam relaxamento e melhora do sono
Famosos e TV|Do R7

A terapia conhecida como banho de som ou sound healing utiliza vibrações sonoras para induzir estados de relaxamento profundo e reduzir a ansiedade. A prática vem ganhando popularidade no Brasil e no mundo, contando com adeptos famosos, entre eles a supermodelo Gisele Bündchen.
Durante as sessões, os participantes ficam deitados, geralmente cobertos por mantas, enquanto instrumentos como tigelas de cristal, gongos, sinos, harpas e tambores produzem sons que vibram e ressoam pelo corpo. Esses ruídos são combinados com técnicas de respiração guiada para promover uma meditação profunda.
Diferentemente da musicoterapia tradicional, o sound healing não segue ritmos ou melodias específicas, focando nas frequências e vibrações que, segundo especialistas, reverberam em nosso corpo composto majoritariamente por água, potencializando a absorção dos efeitos terapêuticos.
As sessões costumam durar cerca de uma hora e meia e podem ser individuais ou em grupo. Durante o banho de som, não é incomum que os praticantes adormeçam, o que não prejudica os benefícios, já que os sons facilitam a expansão da consciência e a limpeza mental, mesmo no sono profundo.
Apesar da popularidade crescente, os estudos científicos que comprovem a eficácia do banho de som ainda são limitados. Uma pesquisa recente, publicada em um periódico europeu, indicou que as tigelas tibetanas podem auxiliar na redução do estresse e da ansiedade, promovendo relaxamento físico e psicológico em pessoas ansiosas.
No Brasil, sessões custam em média R$ 390 e pacotes com doze encontros podem chegar a R$ 4 mil, evidenciando o crescimento do mercado de bem-estar e terapias alternativas.
A história do sound healing é milenar, com registros do uso de sons em rituais religiosos e curativos há mais de 40 mil anos. Instrumentos como as tigelas tibetanas, sinos e gongos, originários do Himalaia e outras regiões, têm conexão com práticas espirituais e são usados até hoje para meditação e cura.