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Cinema de Segunda

‘O Macaco’ transforma história de terror de Stephen King em comédia (literalmente) visceral

Filme está em cartaz nos cinemas brasileiros

Cinema de Segunda|Lello LopesOpens in new window

'O Macaco' assusta e também faz rir Divulgação

Logo na primeira cena de O Macaco, que estreou nos cinemas brasileiros na semana passada, um homem com expressão abobada vê o seu intestino ser puxado por um arpão de um canto a outro de uma loja de penhores. É gráfico, é exagerado e também é engraçado, muito por conta da participação especial surtada de Adam Scott na cena. 🐵🥁

Também mostra claramente o tom que o diretor Osgood Perkins quer dar a um dos contos mais famosos de Stephen King. O terror e o suspense do texto original dão lugar à comédia e ao gore, com muitas vísceras explodindo na tela. 🙈

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O que se mostra um grande acerto. O Macaco é um filme bem divertido, que vai agradar sobretudo o público adolescente.

A história segue a premissa publicada por King nos anos 80 na coletânea Tripulação de Esqueletos. Os gêmeos Hal e Bill (o excelente Christian Convery, de Sweet Tooth) encontram um macaco de brinquedo nas tralhas do pai (Scott) que sumiu.


Não demora muito para eles descobrirem que mortes bizarras acontecem quando eles dão corda no bicho. Após uma tragédia familiar, os irmãos decidem dar sumiço ao macaco, mas 25 anos depois o brinquedo volta para assombrá-los. 🙊

O grande mérito de O Macaco é não se levar a sério. Assim, Perkins escapa da armadilha de transformar o filme em mais uma história genérica de boneco assombrado.


O diretor equilibra bem alguns momentos de suspense (empurrados pela imagem assustadora do macaco) com a comédia rasgada, deixando no público a expectativa de o quanto a próxima morte no estilo Premonição vai ser bizarra. 🙉

Além disso, dá piscadelas para os fãs de King, jogando aqui ou ali algumas migalhas de referências, como personagens chamados Torrance (de O Iluminado) e Annie Wilkes (de Louca Obsessão).


Ao apostar na comédia, Perkins mostra uma maturidade que não teve em seu filme anterior, Longlegs, um filme que não encontrou o tom entre ser um thriller ou um terror sobrenatural.

E Perkins segue com a corda toda. Ele deve lançar outro filme em 2025. Keeper (ainda sem título em português) já está em pós-produção e tem previsão de chegar aos cinemas até o final do ano. 🐒

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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