‘Quarteto Fantástico’ mostra que voltar às origens é a salvação da Marvel
Filme com a família de super-heróis chega aos cinemas nesta quinta-feira (24)
RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, que estreia nesta quinta-feira (24), mostra que recuperar a própria essência é um bom caminho para sair do buraco. No pior momento da Marvel no cinema, o filme abraça totalmente o universo dos quadrinhos e entrega uma aventura divertida, indicando uma correção de rota para o estúdio.
A terceira versão cinematográfica da família que deu origem à Marvel como conhecemos (ou a quarta, se você contar o filme dos anos 90 que não foi lançado), é a que mais se aproxima do gibi criado por Stan Lee e Jack Kirby em 1961.
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A começar pela ideia de fazer a história se passar em uma Nova York retrofuturista. Primeiros Passos tem muito o climão dos anos 60, seja na caracterização da cidade, seja no tom otimista e um tanto ingênuo dos seus personagens.
É lá que o Quarteto Fantástico, já estabelecido e amado pela população, aguarda um novo membro. Afinal, Sue Storm (Vanessa Kirby) está grávida do primeiro filho de Reed Richard (Pedro Pascal), para a alegria dos tios Johnny (Joseph Quinn) e Ben (Ebon Moss-Bachrach).
A tranquilidade da família acaba quando aparece a Surfista Prateada (Julia Garner), que anuncia que a Terra será destruída em breve por Galactus (Ralph Ineson), um insaciável devorador de planetas.
Agora, caberá ao Quarteto achar uma forma de impedir que o plano de Galactus se realize, complicado por um preço alto demais pedido pelo vilão.
Uma trama bem simples, que se resolve nela mesma, longe do gigantismo que marcou os últimos filmes do estúdio. Quarteto Fantástico: Primeiros Passos não perde muito tempo em mostrar como os heróis ganharam os super-poderes ou em fazer ligações com o Universo Cinematográfico da Marvel (a história se passa em uma realidade alternativa).
E o filme não tem vergonha em exibir a estética brega dos gibis, com os uniformes extravagantes, a tecnologia irreal ou personagens bizarros, como o Topeira ou o Fantasma Vermelho. Aliás, fugir do realismo é o maior mérito de Primeiros Passos. Só assim um personagem como Galactus pode funcionar sem parecer ridículo.
Outro mérito é incluir os super-heróis no dia a dia das pessoas. Você sente a conexão com a população, o que aumenta o drama quando o planeta fica em perigo. É mais uma ideia simples, mas que a gente não tem visto ultimamente.
E quando a engrenagem engasga, principalmente nas cenas de ação pouco inspiradas, a química do elenco ajuda a estrutura a não desabar. Como uma verdadeira família.
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