Filha de Flávia Alessandra chora ao falar pela primeira vez sobre alcoolismo do pai, Marcos Paulo
Atriz abriu o coração e se emocionou contando como o vício do diretor impactou sua infância
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A atriz Giulia Costa, filha da também atriz Flávia Alessandra com o diretor Marcos Paulo, emocionou os ouvintes do podcast Pé no Sofá Pod ao fazer um desabafo sobre o passado do pai.
Durante uma conversa intensa com o cantor Nando Reis e sua filha Sophia Reis, Giulia tocou, pela primeira vez, no delicado tema do alcoolismo de Marcos Paulo, que faleceu em 2012, quando ela tinha apenas 12 anos.
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O episódio, que foi ao ar na última quinta-feira (25), começou com Nando Reis abrindo o jogo sobre sua própria luta contra o alcoolismo. O cantor creditou à filha um papel essencial na sua recuperação.
“A Sophia foi a pessoa que nunca me deixou desgarrar. Sempre falou na real: ‘Você vai se tratar, você tá mal, não tá legal, não vou ficar com você assim’. Isso foi a melhor coisa”, relembrou o cantor, visivelmente emocionado.
Ele ainda revelou: “Eu sou alcoólatra, tive um problema, dependente químico grave, de uso abusivo que chegou a um estágio descontrolado e eu estou sóbrio já há nove anos... Tanto que ela foi, ela... Isso foi a melhor coisa que eu já pude [receber]”.
O relato tocou profundamente Giulia, que aproveitou o momento para fazer uma revelação até então guardada a sete chaves:
“Estou emocionada aqui porque, ainda mais vendo a Sophia falar, eu me vejo muito na Sophia. Quando você fala dela tentando te tirar disso, porque eu perdi meu pai com 12 anos e ele tinha questão, ele era alcoólatra. Se ele estivesse vivo, ele seria...”
Nesse momento, Flávia Alessandra entrou na conversa para completar o raciocínio da filha: “Ele era e ele ia ao AA (Alcoólicos Anônimos). É que a Jujuba era muito criança, então ela não participava e a gente ainda não a envolvia porque ela era muito criança, não tinha como compreender”.
Giulia então seguiu seu desabafo, em meio às lágrimas:
“Mas eu lembro que eu tinha muito esse lugar, porque, quando eu entendi, e sem querer expor ele... Como ele não está aqui hoje, eu não sei até que ponto ele gostaria de ser exposto nisso, e a partida dele foi muito delicada, assim, com muitas exposições desnecessárias de outras partes. Mas é isso, eu tinha 12 anos quando ele faleceu, então, quando eu vivi isso, eu era mais nova ainda, não entendia. Só entendi um pouco a alteração, sabe? Dele. Comportamental”.
Com muita sensibilidade, Nando confortou a atriz:
“Olhe, fique tranquila, você não está expondo, você está falando da sua relação até amorosa. Quando você sofre, é porque você o amava, então não se sinta mal. Tudo bem, você pode editar e não querer que isso vá ao ar, mas, assim, quando você falar sobre isso, você não tem nada. Ele certamente está percebendo que isso é uma, ou perceberia, que é uma manifestação de amor e de respeito a ele”.
Por fim, Giulia deixou claro como tudo isso mexeu com sua infância: “Eu lembro que, muitas vezes, a minha mãe ia me buscar. Eu deixava de ir para o meu pai quando era para eu ir, e eu não entendia direito o porquê, então eu ficava até num lugar de rejeição”.
E Flávia, com sinceridade de mãe, concluiu: “Eu errei também, eu errei muito em querer proteger ele e não abrir para ela”.
Veja um trecho da conversa:
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