Oruam acumula prisões recentes e até lei em seu nome: veja 7 polêmicas em que o rapper está envolvido
Filho de Marcinho VP, o artista é alvo de críticas por suas atitudes e pelas referências ao crime em suas músicas

O rapper Oruam tem chamado atenção não apenas por sua música, mas também por sua trajetória marcada por diversas polêmicas.
Filho de Marcinho VP, líder da facção criminosa Comando Vermelho, Oruam cresceu em um ambiente vinculado ao crime organizado, o que se reflete nas letras de suas músicas, recheadas de referências à violência e ao crime.
Embora tenha uma base de fãs fiel, o artista também atraiu críticas pesadas, especialmente devido às suas atitudes fora do palco. Confira 7 polêmicas em que Oruam esteve envolvido:
1. Capa de revista em dia de coincidência trágica
No dia 2 de junho de 2025, a revista britânica Dazed publicou uma entrevista com Oruam — e a escolha da data e da imagem causou revolta. O dia marcava os 23 anos da morte do jornalista Tim Lopes, brutalmente assassinado enquanto investigava denúncias de exploração sexual de menores em bailes funk na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro.
A capa da revista trazia Oruam exibindo no peito uma tatuagem de busto de Elias Maluco, justamente o traficante que comandou a execução de Tim Lopes.
2. Oruam sobe em ônibus e quase é preso na porta do presídio onde MC Poze do Rodo estava detido
Oruam quase foi preso após subir em um ônibus e agitar a multidão na porta do presídio onde MC Poze do Rodo estava detido. O rapper foi até o local para acompanhar a soltura do cantor e, com os fãs, acabou provocando um verdadeiro tumulto nas ruas. Em cima do coletivo, ele tirou a camisa e foi ovacionado por centenas de pessoas que também aguardavam a saída de Poze.
3. Lei “anti‑Oruam” em SP
A polêmica começou quando a vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil-SP) publicou um vídeo dizendo que queria proibir Oruam de fazer shows em São Paulo por “apologia explícita ao crime organizado”.
A declaração gerou repercussão e inspirou outros políticos a apresentarem propostas semelhantes em cidades como Rio de Janeiro, Campo Grande e Goiânia — e até no Congresso Nacional. Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e o senador Cleitinho (Republicanos-MG) também apresentaram projetos com o mesmo objetivo: impedir que artistas que, segundo eles, fazem apologia ao crime e às drogas sejam contratados com dinheiro público.
4. Prisões recentes
No dia 20 de fevereiro, Oruam foi levado para a delegacia por realizar manobras arriscadas no trânsito (“cavalo de pau”) em frente a uma viatura da Polícia Militar (PM), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ele estava com habilitação suspensa e foi liberado após pagar fiança.
Seis dias depois, o artista foi detido sob a suspeita de favorecimento pessoal — por ajudar alguém que cometeu um crime a escapar das autoridades. Durante uma investigação na mansão de Oruam, policiais encontraram Yuri Pereira Gonçalves, um amigo de infância do rapper, contra quem havia um mandado de prisão em aberto.
5. Suposta encenação para marketing
A prisão de Oruam no dia 20 gerou especulações de que ele teria provocado a detenção como uma jogada de marketing para promover o álbum Liberdade. Amigos gravaram o momento e, horas depois, ele anunciou o lançamento do disco.
O mais curioso é que, após ele ser preso, várias pessoas apareceram na porta da delegacia com plaquinhas pedindo “Solta, Oruam”, tudo bem orquestrado.
O músico pagou a fiança de R$ 60 mil e, no mesmo dia, divulgou o lançamento do álbum, sem mencionar o ocorrido. Apesar de Oruam negar que a detenção tenha sido uma estratégia de marketing, fica difícil não desconfiar, né?
6. Disparos em condomínio em São Paulo
Oruam foi indiciado pelo crime de disparo de arma de fogo após atirar sem direção em um condomínio em Igaratá, no interior de São Paulo, colocando várias pessoas em risco.
7. Apoio ao pai no Lollapalooza
Durante sua apresentação no festival Lollapalooza, em 2024, Oruam vestiu uma camiseta com a foto do pai com a palavra “liberdade”, o que gerou grande repercussão negativa.
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