Beth Carvalho 'livrou' Tatuapé de rebaixamento em 2013
Sambista morreu na tarde desta terça-feira (30), no Rio de Janeiro, após quatro meses de internação
Ziriguidum|Do R7

Mangueirense de coração, Beth Carvalho deixou o Carnaval de São Paulo verde e rosa em 2013. A vida da sambista, que morreu na tarde desta terça-feira (30), no Rio de Janeiro, foi a inspiração para a Acadêmicos do Tatuapé para o desfile que marcou a volta da escola para o Grupo Especial paulistano.
A escolha do enredo não foi por acaso. A escola estava em um momento de homenagear grandes nomes da música brasileira. Um ano antes, a vaga na elite havia sido conquistada com um desfile sobre Leci Brandão.
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A apresentação teve todas as dificuldades que a escola que abre o Carnaval enfrenta. Beth não pode participar pois se recuperava de uma cirurgia feita em agosto de 2012. Na ocasião, foi representava pela sobrinha Lu Carvalho.

No fim da apuração, a Acadêmicos do Tatuapé terminou em 11º lugar. Pode não parecer muita coisa em um primeiro momento, mas foi o suficiente para que a escola se mantivesse no Grupo Especial. Pouquíssimas vezes na história do samba paulistano a agremiação que abre o Carnaval não acabou rebaixada. Homenagear Beth Carvalho fez a Tatuapé ficar as principais da avenida.
Depois disso, foram dois campeonatos e um vice-campeonato, os melhores resultados da azul e branco. Era isso que Beth Carvalho fazia por onde passava: colocava o samba em destaque, em lugar de honra e prestígio. Como disse a Mangueira, “Obrigado, Madrinha”.
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