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Entendendo a Maternidade - Parte I - por Andrea Moura Fernandes

Entendendo a Maternidade - Parte I - por Andrea Moura Fernandes

AMAR MATERNIDADE|Do R7

Olá mamães,

Tudo bem?

Hoje tem novidade!!!

A "família AMAR" está aumentando! E hoje vamos conhecer um pouco sobre a nossa mais nova colunista e ler o seu primeiro texto. Espero que gostem!


Boa leitura!

(Acervo pessoal)


Amar Maternidade - R7 Meu Estilo
Amar Maternidade - R7 Meu Estilo

Olá. Meu nome é Andrea Moura Fernandes. Tenho 33 anos, sou publicitária e durante sete anos de minha vida me aventurei no jornalismo, trabalhando como repórter, redatora e fotógrafa e confesso que amo fazer isso. Desta vez será de uma forma diferente, será por meio de um quase bate-papo, como se estivéssemos tomando um café e trocando experiências. É isso que espero sendo uma colaboradora do AMAR.

Sou mãe de dois filhos, um de 17 e um de quase 03. A maternidade apareceu para mim de forma precoce, aos 16, porém mesmo tendo todas as responsabilidades que uma mulher (ou menina) tem ao dar a luz, tive todo respaldo familiar, especialmente de minha mãe. Tempos depois, quando meu primogênito estava ingressando na adolescência, engravidei novamente, casei, mudei de cidade e me vi sozinha por completo aos 30 anos.


Não ter em quem se apoiar é uma situação delicada e angustiante que pode desencadear alta carga de stress, transtornos e muita ansiedade. Acredito que um espaço como esse pode atuar com um papel atenuante, o de amparar, informar, ajudar e dizer a muitas mães “estou aqui e sei como se sente, pois também passei por isso”.

Durante minhas postagens iremos abordar temas do cotidiano seja para mães adolescentes, mães de segunda viagem, quanto de casamento, mudança de vida e tudo que, de certa forma, impacta nossas vidas.

Prazer, seremos ótimas amigas.

Entendendo a Maternidade - Parte I

(Imagem de internet)

Fiquei em dúvida de qual seria o primeiro tema que abordaria, já que ser mãe desencadeia uma série de mudanças na vida de uma mulher, seja hormonal, corporal, alterações no comportamento, na vida social, conjugal e por aí vai.

Então por que não iniciar fazendo um esboço sobre como a maternidade chega a nossas vidas? De que forma ela te tocou ou toca, como você reagiu a isso? Cada pessoa observa por uma ótica, mas o objetivo final é o mesmo, o de voltar às atenções a um ser tão pequeno e que é capaz de virar sua vida de ponta cabeça e tirar teu chão.

Às vezes a gente se pergunta, “aonde foi parar aquela pessoa mais leve e descontraída?”. Calma amiga, respira fundo, segura na mão de Deus e VAI!. No meu caso a maternidade chegou em dois momentos completamente distintos, mas conforme o passar do tempo, por meio de textos futuros, me aprofundarei mais. Em suma, nas duas situações, a ansiedade e a insegurança ocorreram da mesma forma.

A lição que tiro sobre ser mãe é que não existe uma verdade absoluta, não há uma regra específica na educação dos filhos. O ideal é nunca exagerar na dose e ir contra qualquer tipo de radicalismo, além de jamais (eu digo J-A-M-A-I-S) acatar uma opinião de terceiros (até família mesmo) que vá contra o que você sente no seu íntimo. Não queira fazer bonito ‘para inglês ver’. Nunca deixe que sua insegurança mascare o que você acredita.

Tenho convicção que ao pensar em educar filhos todas somos unânimes e almejamos transformar esse pequeno ser em uma pessoa saudável, com bons princípios e caráter exemplar e sentimentos tão nobres certamente sempre serão regados de muito amor. Isso já basta para você agir corretamente porque o amor sempre nos guia ao caminho certo.

No caso de se sentir perdida só falo uma coisa, tudo passa. Tudo é uma questão de fase, por mais interminável que isso possa parecer. As noites mal dormidas, o excesso de carga e obrigações que a maternidade te impõe. Ser mãe é saber que terá que arregaçar as mangas, mas ao mesmo tempo é acreditar que as coisas vão melhorando gradualmente.

Por isso, se tem uma coisa que sempre me irritou foi ouvir de pessoas “E aí, ta trabalhando?”, como se a maternidade e afazeres domésticos não fossem um trabalho e EXAUSTIVO por sinal. Falam como se a maternidade não fosse abalar de alguma forma a vida profissional, tipo “estou refazendo minha vida, começando um livro em branco, mas OK, estou super bem sucedida, obrigada”. ‘Gentem’, calma! Não se cobrem em estar linda, ser uma executiva de sucesso e ter uma vida social badalada depois de ser mãe.

(Foto de internet)

É por essas que algumas mulheres ficam meio perdidas quando são mães. A mídia acaba colocando a maternidade como algo lindo e leve, repleto de alegrias, o estopim da felicidade. Isso só é verdade em tramas de novela, vida real o buraco é mais embaixo. Entenda que a maternidade é uma experiência multitarefas. Não fique angustiada se você não tiver tempo de tomar um banho decente e lavar o cabelo; de se arrumar como gostaria ou de vestir aquela calça 38 de quando você era solteira. Ser mãe é aceitar que as primeiras fases de vida do seu filho irão exigir muito de você. É praticamente um trabalho em tempo integral, não remunerado e não reconhecido muitas vezes.

A maternidade, assim como a vida, é dividida em várias etapas, mas todas elas exigem paciência em primeiro lugar. Paciência com filhos, com marido e principalmente, com você mesma. É aceitar que hoje você não está linda para uma selfie no Instagram, mas é olhar um filho feliz e correndo de encontro a você para te dar um abraço e um beijo. Isso sim é o que vale na vida e o que dá sentido em ser mãe. Não idealize estar igual a pessoas que você julga estarem melhores que você, porque na verdade ninguém conhece a rotina de ninguém e não sabemos como essas mães estão por dentro. Queira sempre estar bem com seus filhos, com seu marido e principalmente com você. Se olhe no espelho e diga o quanto você está bem, na medida do possível e se perdoe com algumas atitudes que possa vir a ter. Não se cobre e somente tenha a certeza que você está dando o seu melhor hoje. Não queira atender os anseios alheios. Você é seu mundo, por isso esteja sempre na busca da paz e harmonia.

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