Na busca pelo corpo ideal, Fabíola Gadelha diz que não faz mais dieta

A repórter da Record TV, que fez reeducação alimentar, diz que a balança não é sua referência e aposta nas atividades físicas

Dietas|Do R7

12/03/2018 - 05h00 (Atualizado em 19/04/2024 - 17h57)

Quem te viu, quem te vê! A Fabíola Gadelha, que agora aparece nos programas jornalísticos nas manhãs da Record TV, como o Balanço Geral Manhã e o SP no Ar, sob o comando de Bruno Peruka, em nada lembra a Rabo de Arraia de dois anos atrás. Ela, que chegou a pesar 115 kg, hoje não sabe quanto pesa. "A
balança não é mais minha referência, minha referência são as medidas e a
porcentagem de gordura que venho eliminando", explica.

Fabíola exibe uma silhueta torneada, conquistada à base de reeducação alimentar, dança, musculação e uma vibrolipo, feita durante o processo de emagrecimento, para modelar o corpo. Em entrevista exclusiva ao R7, ela conta como foi essa jornada e garante: não pretende parar por aí!

R7 — Qual foi o estalo para você decidir mudar?

Fabíola Gadelha — Foi
mesmo a saúde. Minha saúde já estava comprometida, eu já tava com dores nas
costas, gastrite crônica. Quando eu vim pra São Paulo, parei de fazer atividade
física, vivia comendo fora do horário, então eu engordei muito. Minha saúde ficou bem
fragilizada. Por conta disso, eu decidi que eu tinha de me cuidar, eu tinha
muitas dores de cabeça. O pontapé inicial foi mesmo fazer um tratamento de
choque, uma reeducação alimentar

R7 — Você procurou que tipo de ajuda profissional para dar início ao seu processo de emagrecimento?

Fabíola Gadelha — Procurei uma nutróloga, mas falei que eu queria algo para a vida
toda, que não queria começar uma dieta muito rigorosa, pra começar e parar a
semana que vem, ou ficar com efeito sanfona, eu queria algo que pudesse levar
até morrer

R7 — Houve uma perda de peso muito rápida quando você começou. Como foi isso?

Fabíola Gadelha — Num
primeiro momento. eu tive que fazer algo bem rigoroso, para ter uma resposta
rápida. Nos três primeiros meses eu consegui eliminar 25 quilos. Depois disso
já consegui eliminar mais uns 35, 40 quilos. Hoje eu não sei meu peso, tem mais de um ano que eu não me
peso, porque eu ganhei músculo, músculo pesa, então a balança não é mais minha
referência. Minha referência são as medidas e a porcentagem de gordura que
venho eliminando. Eu saí da casa dos 40% de gordura no corpo para a casa de 12%, que estou hoje

R7 — Quais foram suas maiores dificuldades?

Fabíola Gadelha — Eu fui criando amor por isso, fui me
achando mais bonita e fui me sentindo melhor, mas o pontapé inicial mesmo foi o fato de a minha saúde estar
comprometida. Por incrível que pareça, eu sou muito determinada. Quando eu
quero, eu não sinto dificuldade de nada. Eu gosto de ser
desafiada, de colocar um objetivo e alcançar. Quando tenho isso traçado pra mim, não vejo dificuldade em nada, eu começo a ter prazer em conquistar cada resultado. Confesso que não
tive dificuldades, não. Até hoje eu evito refrigerante, tem muitas coisas que
eu nem sinto falta

R7 — Você também sofria preconceito? Foi algo que te motivou de alguma forma?

Fabíola Gadelha —
Preconceito sempre existiu, mas não me afetou, não me afeta
e acho que nunca vai me afetar. Por que? Porque eu sempre tive a auto-estima
elevada, isso por um lado me prejudicou, porque me acomodava, me achava bonita,
nunca me importei com o que os outros achavam, o número das calças, dos blazers
iam crescendo, e eu não me importava, porque sempre dava um jeitinho, me achava
bonita. Preconceito sempre existiu, mas eu não sentia isso. Inclusive, como eu
eu emagreci bastante, ainda tem gente que fala “ai, eu achava você mais bonita
gordinha”. Na verdade, beleza é bom, é logico que é, não vou ser hipócrita, mas a saúde é
prioridade nesse momento. E nunca me senti tão bem como me sinto hoje. O
preconceito, confesso pra você, eu sei que existe, mas nunca me abalou, nunca
me afetou

R7 — Como eram seus hábitos alimentares e do que mais sentiu
falta?

Fabíola Gadelha — Algumas coisas eu coloco como prioridade na minha vida que são: dormir bem, tomar bastante água, tentar me alimentar de três em três horas,
independentemente do que seja, eu não faço dieta, mas eu controlo. Eu como o que
eu gosto, só que com limites. Antigamente eu comia muito. O problema da Rabo de
Arraia eram os exageros. Ao invés de comer um pedaço de pizza, eu comia uma
pizza praticamente inteira. Hoje não, eu como de tudo, mas como pouco. O ponto
foi realmente esse, conseguir o equilíbrio. Graças a Deus, está indo bem

R7 — Como você mantém esse equilíbrio?

Fabíola Gadelha — Se eu passo um pouco dos limites, engordo um pouco numa
semana, na outra já seguro um pouco mais a alimentação, faço mais cárdio.
Conhecer o corpo é muito importante. Você passa a saber seu
limite. Porque o limite da pessoa que está do seu lado não é o mesmo que
o seu. O que é bom pra você, às vezes pra mim não é. O importante é cada um conhecer o limite do seu corpo
e conseguir encontrar esse equilíbrio, e ser feliz. Porque também ficar sem
comer o que gosta, fazer aquela dietas rigorosas, eu sou contra. Acho que a
gente também é feliz comendo o que gosta, faz parte dos prazeres da vida. É só
ter cautela realmente e saber o limite pra isso

R7 — Fazer exercício físico foi seu maior desafio. Qual foi a primeira atividade que você escolheu?

Fabíola Gadelha — O que fez com que eu começasse a gostar de atividade
física foi escolher coisas que adoro fazer. Eu amo dançar. A primeira coisa que
procurei foi uma aula de dança. Hoje eu faço zumba, faço aula de jazz e faço
musculação. Eu já tive dois personais, e o que eles fazem? O meu personal procura fazer uma musculação com aeróbico junto,
porque aí não fica aquela coisa parada. Eu sou muito elétrica, gosto de coisa
agitada, ele faz sempre um treino dentro do que eu gosto, daí se torna
prazeroso.

R7 — O que você recomenda para quem quer começar uma atividade física?

Fabíola Gadelha — Primeiro a pessoa tem de procurar algo em que consiga perder calorias e ao mesmo tempo fazer o que gosta, aí se torna prazeroso e fica mais fácil. Fica mais fácil de acordar cedo pra ir pra academia, fica mais fácil de chegar do trabalho cansado e ter realmente vontade de ir. Acho que esse é o caminho

R7 — De que forma você organiza a rotina de exercícios?

Fabíola Gadelha — Quando eu trabalhava à tarde, eu malhava de manhã. Agora que
estou trabalhando de manhã, eu estou malhando à tarde. E fazendo as aulas de
zumba e jazz à noite. Eu sempre tive um personal comigo, nunca gostei de malhar
sozinha. Eu acho que tem de ter criatividade, tem que enganar seu corpo, não
pode repetir exercícios, e tem de ser uma pessoa que entenda. Eu não posso
fazer errado porque isso pode acabar com a minha coluna enfim, eu queria
resultados.

R7 — Por que você acha importante ter esse acompanhamento?

Fabíola Gadelha — Tinha muito medo de perder tempo na academia, me esforçar, e não conseguir o resultado por não saber treinar. Então eu sempre tive um personal me acompanhando. Eu acho que isso é primordial para quem pode. Para quem não pode, acho que é sempre bom se informar para ter um bom resultado durante o treino

R7 — E sua rotina alimentar, como é?

Fabíola Gadelha — Eu como de três em três horas, então quando vou trabalhar trago minha marmitinha. Sempre trago comida sobrando. Às vezes se passar do horário, se tiver outro compromisso, é sempre bom ter no carro, ter comigo, alguma comidinha para ir beliscando. Não esperar a fome chegar. Isso é uma estratégia minha... na verdade, minha não, é recomendado por vários especialistas

R7 — Como você faz esse controle dos limites?

Fabíola Gadelha — No início, eu começava a ver o resultado por dia. Então, eu
segurava na comida e malhava. Quando chegava à noite, eu me pesava. Aí já
via que tinha eliminado, 1 quilo, 800 gramas. Todo dia tinha um resultado.
Aquilo me animava. No dia seguinte, eu fazia de novo. Quando eu eliminei os
25 quilos, daí pronto. Aí eu joguei a balança, porque comecei a trocar gordura
por músculo, aí eu sabia que isso na balança ia interferir, porque músculo
pesa, e fui para o segundo processo

R7 — Sai a balança, entra o espelho...

Fabíola Gadelha — Mas aí, é como o Marcelo Rezende sempre falou: "agora empurraram ela numa ladeira, não tem volta”. E é isso mesmo, a tendência é você sempre querer mais, pois você está vendo resultado, você está vendo que está sendo bom, começa a se achar mais bonita, mais gostosa, e aí você não quer voltar, de jeito nenhum

R7 — Além da dieta e dos exercícios, o que mais você fez nesse processo?

Fabíola Gadelha — Fiz tratamentos
estéticos também. Eu fiz uma vibrolipo que me ajudou muito. Por que? Porque
geralmente as pessoas ficam no efeito sanfona, começam a emagrecer e ficam flácidas,
começam a eliminar gordura em locais que não querem, e onde querem não elimina, o
corpo fica meio desproporcional

R7 — O que faz a vibrolipo?

Fabíola Gadelha — A vibrolipo me ajudou muito, porque é um procedimento menos agressivo do que a lipo convencional, em dois dias já voltei a trabalhar. É um procedimento bem simples mesmo, mas ajuda, porque, querendo ou não, deixa o corpo mais bem delineado, mais proporcional. Na balança não faz diferença, mas você perde medidas. E isso também me impulsionou, me motivou, foi muito bacana. Na metade do meu processo de emagrecimento eu fiz a vibrolipo. Era o que faltava para eu continuar no pique. Até hoje e até sempre, se Deus quiser

R7 — Que conselho você daria para quem quer iniciar um processo
de mudança corporal?

Fabíola Gadelha — É importante colocar na cabeça que a mudança só traz coisas
boas. O resultado sempre vai ser positivo, principalmente quando se trata de
saúde. E tem de ter determinação. Se aceitar, se achar bonito do jeito que é.
Você se aceitando, se achando bonita, qualquer resultado, mínimo que seja, vai
ser satisfatório

R7 — Já está satisfeita ou ainda quer perder mais
peso?

Fabíola Gadelha — Não estou satisfeita, quero eliminar mais um pouquinho. Isso
também faz parte: sempre ter um projeto. Não pode se acomodar e achar que
sempre está bom. Se achar que está bom, vai achar que está tudo certo, começar a
se acomodar, daqui a pouco, quando você menos perceber, já está acima do peso
de novo. Eu sempre quero emagrecer. Sempre quero! Sempre quero uma vida
mais saudável. Mas isso não quer dizer também, que eu não fuja de vez em
quando, coma as coisas que eu gosto, faça as coisas que eu gosto. Mas ainda
quero eliminar um pouquinho. Estou satisfeita com meu corpo hoje, mas acredito
que quanto mais, melhor

Quem te viu, quem te vê! A Fabíola Gadelha, que agora aparece nos programas jornalísticos nas manhãs da Record TV, como o Balanço Geral Manhã e o SP no Ar, sob o comando de Bruno Peruka, em nada lembra a Rabo de Arraia de dois anos atrás. Ela, que chegou a pesar 115 kg, hoje não sabe quanto pesa. "A balança não é mais minha referência, minha referência são as medidas e a porcentagem de gordura que venho eliminando", explica. Fabíola exibe uma silhueta torneada, conquistada à base de reeducação alimentar, dança, musculação e uma vibrolipo, feita durante o processo de emagrecimento, para modelar o corpo. Em entrevista exclusiva ao R7, ela conta como foi essa jornada e garante: não pretende parar por aí!