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3 de cada 4 brasileiros já evitaram Carnaval por medo de golpes 

Levantamento feito pela Serasa aponta que 74% das pessoas deixaram de cair na folia para evitar golpes e fraudes  

Patricia Lages|Do R7

Segundo uma pesquisa realizada pela Serasa entre os dias 10 e 14 de fevereiro, 30% dos brasileiros declararam que já perderam algo de valor ou foram furtados ou roubados durante algum evento de Carnaval.

Entre os itens mais furtados e roubados, quase metade são celulares (48%), seguidos por documentos diversos (30%), cartões de crédito e débito (16%) e, por fim, joias, dinheiro e outros itens (6%).

Celulares achados com grupo de colombianos na região do Ibirapuera, em SP: ocorrências que afastam foliões
Celulares achados com grupo de colombianos na região do Ibirapuera, em SP: ocorrências que afastam foliões Celulares achados com grupo de colombianos na região do Ibirapuera, em SP: ocorrências que afastam foliões

Mas o transtorno da perda, dos furtos e dos roubos é apenas o começo das dores de cabeça. Depois dessas ocorrências, algumas pessoas ainda acabam se tornando vítimas de golpes e fraudes, sendo 18% por meio da clonagem de cartões e 15% por compras realizadas com os cartões, chegando em alguns casos a gerar negativação do CPF (nome sujo) por dívidas não reconhecidas.

Com isso, três de cada quatro brasileiros declararam que já deixaram de ir a festas e eventos de Carnaval, pois a época representaria um risco 48% maior de ação de golpistas.

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Considerando-se algumas das últimas notícias, o medo da população não é sem razão. Na noite de sábado (18), de cima de um trio elétrico, Ivete Sangalo testemunhou o roubo de um celular e interveio: “Você de branco, volte! Não vale a pena. Roubaram seu celular? Venha aqui que eu te dou um celular”, disse a cantora.

Anitta também interrompeu o show neste ano, assim como já havia feito três anos atrás, para tentar impedir um roubo: “Devolve a pochete da menina de saia laranja!”. E acrescentou: “Não gosto que fique roubando”.

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Nem as famosas ficaram de fora, pois Dani Calabresa teve seu celular furtado e fez uma declaração, no mínimo, contraditória a respeito: “Estou abaladíssima, mas também estou feliz. Fui furtada, mas é Carnaval!”.

Aparentemente, o brasileiro comum é que está abaladíssimo com a onda de insegurança de norte a sul do país e, prevendo que a felicidade momentânea não compensará os infortúnios que podem vir depois, está preferindo ficar em casa.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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