Feminicídio: até quando vamos perder vidas para o silêncio?
Por trás de cada dado, há mães, filhas e famílias destruídas pela omissão
DiFato Tudo Importa|Do R7
Gabrielly tinha apenas 21 anos. Morreu abraçada à filha de um ano, Jade, tentando protegê-la do próprio pai — o homem que deveria cuidar das duas. A tragédia não é caso isolado: o Brasil registra mais de 1,4 mil feminicídios por ano. Por trás de cada número, existe uma história de dor, sonhos interrompidos e crianças que crescem sem a mãe. A violência não começa no último ato. Ela se constrói em palavras duras, em humilhações diárias, em pequenas prisões invisíveis. E se cada um de nós tivesse a coragem de perguntar, de ouvir, de apoiar, quantas vidas poderiam ser salvas? Não é só sobre estatísticas. É sobre olhar para nossas irmãs, amigas, vizinhas e escolher não virar o rosto.
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