Empresa que teve lote de macarrão suspenso, por suspeita de contaminação, se pronuncia
Keishi assumiu que há um lote com suspeita de contaminação e informou que está em contato com restaurantes que adquiriram o produto.
É de comer|Do R7
A Keishi, empresa que fabrica o macarrão sob suspeita de contaminação por etilenoglicol se pronunciou hoje oficialmente. Até ontem, a fabricante disse que não falaria com a imprensa, mas mudou a estratégia de comunicação, assumiu o problema e disse estar em contato com os clientes (restaurantes orientais de SP).
Publiquei matéria ontem, com um alerta sobre a contaminação. Leia aqui
A suspensão:
A Anvisa publicou nesta quinta-feira (22/9) uma resolução que proíbe a comercialização, a distribuição e o uso das massas alimentícias da empresa BBBR Indústria e Comércio de Macarrão Ltda. – CNPJ 34.258.991/0001-29 (nome fantasia Keishi) fabricadas entre 25/7/2022 e 24/8/2022.
Essa proibição veio depois da investigação sobre o caso da contaminação de etilenoglicol, que causou a intoxicação e a morte dos animais citados no começo deste artigo.
Segundo a Anvisa, o propilenoglicol contaminado com etilenoglicol foi fornecido pela empresa Tecno Clean Industrial Ltda. para a Bassar, que fabrica os petiscos caninos.
No meio da investigação, a Anvisa realizou inspeção em algumas outras indústrias, entre elas a BBBR Indústria e Comércio de Macarrão Ltda. (nome fantasia Keishi). A agência verificou que a empresa adquiriu e usou o insumo contaminado como ingrediente na linha de produção de suas massas.
De acordo com o comunicado da Anvisa:
“Segundo os dados fornecidos, a empresa possui nome fantasia Keishi e é responsável pela produção e comércio de vários tipos de massas de estilo oriental, tais como udon, yakisoba, lamen, além de massas de salgados, como gyoza. Os produtos são vendidos também na forma de massas congeladas.“
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