Entre notas e sabores: a felicidade está nos pequenos instantes
No silêncio da Sala São Paulo e no aconchego de uma refeição simples, a vida revela que a felicidade pode estar nos detalhes
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O violino começa a tocar lentamente, aumentando a intensidade devagarinho. Meu mundo parece que desacelera.
É como se o violinista tivesse entendido exatamente o que eu sentia, sem que eu precisasse dizer nada. Meu abraço se arrepiou por inteiro. Era meu corpo respondendo.
Estou sentado em uma das poltronas da Sala São Paulo. Uma das melhores salas de concertos do mundo. É quinta-feira de manhã.
Pouca gente está no local, refletindo em muito silêncio. Era apenas um ensaio, mas tinha alma de uma apresentação de verdade.
Por alguns instantes, tive a impressão de estar sozinho ali. Como se aquele espaço de concreto e madeira tivesse sido reservado só para mim.
E o curioso é que não havia tristeza em mim. O que senti foi felicidade. Como as notas verdadeiras daquele violino.
Aos 30 anos, percebo que estou vivendo minha melhor fase. Além de grandes conquistas, tenho me encontrado em um estado interno fácil de explicar.
Quase tudo em mim hoje se chama felicidade. Boa parte dos motivos não são segredos. Mas ainda há muito o que revelar.
Saio da Sala São Paulo com vontade de ficar. De ouvir mais. De entender melhor os violinos, os violoncelos, os sons que ainda não sei explicar, mas que já sei sentir. Depois, sigo para um lugar familiar. A Frutaria São Paulo. Um restaurante que nunca falha comigo.
Peço um macarrão ao molho branco com queijo, filés de frango. O ponto veio certo. Deu vontade de pedir mais. Só faltou o vinho. Mas talvez nem faltou.
Porque alguns momentos já vem completos, mesmo sem aquele acompanhamento.
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