‘O Agente Secreto’ disputa a Palma de Ouro em Cannes e abre caminho para Brasil voltar ao Oscar em 2026
Filme de Kleber Mendonça Filho disputa o prêmio no festival francês em maio

O Agente Secreto, filme brasileiro dirigido por Kleber Mendonça Filho, foi selecionado nesta quinta-feira (10) para disputar a Palma de Ouro do Festival de Cannes, entre 13 e 24 de maio. A escolha é o primeiro passo do longa na caminhada para colocar o Brasil na briga pelo Oscar em 2026.
Participar de um dos três grandes festivais internacionais (Berlim, Cannes e Veneza) tem sido cada vez mais fundamental para que um filme seja notado pelos votantes do Oscar.
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O burburinho em cima de Ainda Estou Aqui começou justamente quando o filme foi ovacionado no Festival de Veneza, onde ganhou o prêmio de Melhor Roteiro.
E Cannes parece ser a grande vitrine. Dos dez indicados a Melhor Filme no Oscar de 2025, três foram exibidos no festival francês do ano passado, entre eles o ganhador Anora (que também levou a Palma de Ouro) e o recordista de indicações Emilia Pérez.
Em Melhor Filme Internacional, os quatro concorrentes de Ainda Estou Aqui foram exibidos em Cannes. Além de Emilia Pérez estiveram no festival Flow, A Garota da Agulha e A Semente do Fruto Sagrado.
Kleber Mendonça é um dos queridinhos de Cannes. Aquarius e Bacurau disputaram a Palma de Ouro, enquanto Retratos Fantasmas e o curta Vinil Verde foram exibidos em mostras paralelas. Bacurau ganhou o Prêmio do Júri no festival, o terceiro em ordem de importância de Cannes.
O Agente Secreto é um thriller ambientado no Brasil de 1977. Na trama, Marcelo (Wagner Moura) é um especialista em tecnologia que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz. Ele logo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura.
Mendonça celebra o convite para estrear o novo longa-metragem no Festival de Cannes: “É a combinação perfeita: encerra a realização do filme e inaugura a sua trajetória. Estou feliz com O Agente Secreto, honrado com o convite e quero que as pessoas vejam o filme no exterior e no Brasil. É uma história muito brasileira e, por isso mesmo, é um filme do mundo todo”.
Para tentar uma indicação ao Oscar, O Agente Secreto primeiro precisa ser escolhido como o representante do país pela Academia Brasileira de Cinema.
E a disputa esse ano já está grande. Um outro forte candidato é O Último Azul, de Gabriel Mascaro, que ganhou o Grande Prêmio do Júri, o segundo de maior importância no Festival de Berlim.
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