"Alegrias e Tristezas", título da obra dos historiadores Bruno da Silva Antunes de Cerqueira e Maria de Fátima Moraes Argon, é a tradução de como D. Isabel descreveu sua vida em uma pequena autobiografia em 1908. O lançamento é a maior obra já publicada sobre a personagem e tem 888 páginas.
Cerqueira e Maria de Fátima desfazem mitos, explicam e esmiúçam muitas informações erradas e contraditórias sobre a Princesa Isabel com base em mais de 20 anos de pesquisas. Com mais de 70 ilustrações, a produção apresenta a força da personagem histórica e aborda o golpe militar que implantou a República e impediu D. Isabel de assumir o Terceiro Reinado.
Outro destaque da produção é a análise sobre a própria expressão “Princesa Isabel”: os autores revelam que contém uma armadilha teórica que minimiza a participação dela no processo da Abolição da Escravatura no Brasil.
“Se é procedente o postulado de que a expressão Princesa Isabel é absurdamente popular e enraizada no Brasil, é de outro lado forçoso reconhecer que essa “popularidade” é acompanhada de um desconhecimento abissal e impressionante sobre sua vida e obra. Em outras palavras, D. Isabel é a Princesa Isabel justamente porque quase nada se sabe sobre ela, salvo que tenha assinado a Lei Áurea.” ("Alegrias e Tristezas", pág. 128)
O livro apresenta ainda a cronologia da vida da princesa e tabelas com todos os homens e mulheres a quem D. Isabel conferiu títulos de nobreza. "Alegrias e Tristezas: estudos sobre a autobiografia de D. Isabel do Brasil" é indicação fundamental para historiadores, cientistas sociais, jornalistas e para todos os amantes da História do Brasil.
O livro traz, ainda, cadernos de imagens inéditas e mais de mil notas de rodapé, genealogias dos ancestrais e descendentes de D. Isabel, manuscritos originais dos seus textos e análise de todas as biografias já produzidas sobre ela.
"Alegrias e Tristezas"
888 páginas
R$ 199
Linotipo Digital e Instituto Cultural D. Isabel a Redentora