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Romance retrata direitos civis e luta das mulheres negras nos EUA

Em “Meridian”, Alice Walker apresenta uma corajosa universitária que se dedica de corpo e alma ao ativismo, mesmo quando sua saúde começa a deteriorar

Ligia Braslauskas Literatura|Do R7 e Ligia Braslauskas


Romance aborda as causas pretas
Romance aborda as causas pretas

“Meridian” é o segundo romance de Alice Walker, depois de “A Terceira Vida de Grange Copeland”. A escritora ganharia o prêmio Pulitzer e o American Book Award por “A Cor Púrpura”, romance de 1983, adaptado para o cinema por Steven Spielberg, com Whoopi Goldberg no papel principal, que rendeu várias indicações ao Oscar e depois foi encenada na Broadway.

Escrito em 1976, “Meridian” reflete as meditações e vivências da própria autora acerca dos caminhos e desafios do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, durante os anos 1960 e 1970 por meio da protagonista, Meridian Hill, estudante da Saxon College, que se envolve com outro ativista, Truman, uma relação que permeia toda a narrativa.

Com um estilo direto e ao mesmo tempo sensível, Alice constrói sua personagem sob luz solar intensa, expondo questões sobre raça, gênero e classe, a partir da trajetória de amadurecimento político e espiritual da protagonista, mulher, negra, pobre, nascida no Sul dos Estados Unidos e dotada de grande força intelectual e de vida.

Consciente das opressões que marcam sua comunidade, ela questiona se, em um mundo violento, é preciso reagir também com violência. A busca pela medida justa, se torna, então, algo incontornável na ética de sua militância política.

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“Meridian”

Tradução de Nina Rizzi

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280 páginas

R$ 64,90

Editora José Olympio

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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