Doenças comuns de inverno - por Dra.Malena Giorgetta

Olá mamães,

Tudo bem?

O Inverno está quase chegando e junto com ele as doenças mais comuns dessa época do ano. 

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No post de hoje, a querida Dra. Malena vai falar sobre algumas dessas doenças.

A maioria dos pais e mães se preocupa em relação ao inverno e aos probleminhas (ou problemões) que ele traz. Com ele chegam as doenças que agridem principalmente às crianças e, pasmem, não são só respiratórias...

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O que você talvez não saiba é que a exposição das crianças às baixas temperaturas não está diretamente relacionada a doenças. Se assim fosse, como explicar as crianças saudáveis dos lugares mais gelados do planeta, como as suecas ou as esquimós? O que deixa os pequeninos doentes é o contato com vírus e bactérias que se proliferam facilmente no clima frio e seco, principalmente em ambientes fechados.

O período de inverno implica no aumento da incidência de doenças respiratórias e infecções nas crianças, pois o mecanismo de defesa do corpo ainda está em fase de desenvolvimento e não conta com anticorpos em número suficiente para combater os terríveis invasores.

Os casos são comuns, especialmente quando acontece uma queda brusca de temperatura, mas podem ser contornados, felizmente, sem grandes preocupações.

Gripe e Resfriado

Estas duas doenças lideram o ranking de incidência infantil. Segundo a OMS, é comum que as crianças tenham entre 8 e 12 casos dessas enfermidades durante o ano... praticamente, uma ocorrência por mês!

A diferença entre a gripe e o resfriado é que a primeira é mais grave, causada por diversos tipos de vírus, que possuem a capacidade de mudar suas características biológicas, dificultando o combate do organismo. Já o resfriado é menos preocupante. Os sintomas são parecidos, mas cuidado! Pois a gripe é muito mais intensa e persistente. Entre eles, estão a tosse, a dor de garganta e a secreção nasal.

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Nos dois casos também pode haver febre, o sinal de alarme é se a febre (sempre acima de 37,8 ºC persistir mais do que 48 horas, ou vier acompanhada de sintomas como hipoatividade ou cansaço).

No caso de um resfriado, o médico prescreverá sintomáticos que aliviam os sintomas, mas o corpo humano é capaz de enfrentar sozinho esse incômodo.

Alergias

Segundo estatísticas do International Study of Asthma and Allergies in Childhood, o número de crianças alérgicas tem aumentado. A asma e a rinite são as mais comuns, e, além dos fatores ambientais como poluição e ingestão de agrotóxicos, a genética é responsável pela doença, já que filhos de pais alérgicos têm 50% de chance de desenvolver os mesmos sintomas.

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Enquanto a asma é uma inflamação das vias respiratórias, a rinite é a inflamação da mucosa nasal em reação ao contato com o fator que provoca a alergia. Entre os sintomas, estão o entupimento do nariz e espirros no caso da rinite e falta de ar, tosse e pressão no peito para a asma. Ambas as doenças podem se agravar nas crianças que estão gripadas ou resfriadas e não têm cura, por isso, é necessário tratamento constante para que seu filho não desenvolva um quadro preocupante na estação.

Otite

Do nascimento aos três anos, é comum que as crianças enfrentem a doença, pois, de acordo com estudos, 60% dos casos de resfriados, em bebês de 6 a 12 meses, podem se transformar na otite média, ou seja, infecção no ouvido.

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Nas crianças que ainda não sabem falar, é difícil perceber os sintomas, que são internos, mas a mudança de comportamento pode ser um indício de que algo não vai bem. Ao alimentar-se e ao deitar, podem ser movimentos dolorosos devido à pressão que o pus faz no ouvido.

Além disso, é preciso ficar atento aos ouvidos das crianças: mau cheiro, sensação de ouvido tampado e dificuldade auditiva, com ou sem febre, podem ser sinais de infecção. O tratamento é feito com antibióticos e métodos caseiros, usando a boa e velha bolsa de água quente para aliviar o desconforto.

Meningite

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É a mais grave de todas as doenças que surgem no inverno. Se não for devidamente tratada, pode ser fatal. De acordo com o Ministério da Saúde, os casos letais diminuíram nos últimos anos. Já existe vacina para a prevenção da doença para as crianças, ação que ajuda a erradicar esse mal, porém ainda não dispomos de 100% de eficácia.