Logo R7.com
Logo do PlayPlus
DiFato Tudo Importa

Mundo tem um novo surto de mpox: saiba o que fazer?

Não é preciso pânico, apenas cuidado e prevenção

DiFato Tudo Importa|Dionisio FreitasOpens in new window

Print Record News - Mundo - Mpox Europa Reprodução/ Record News - 16.08.2024

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou uma nova emergência global, desta vez por causa de uma variante e de casos recentes da doença chamada mpox. No entanto, a organização alerta que, ao invés de pânico, é preciso cautela.

“Isso não é uma nova Covid”, declarou a Organização Mundial da Saúde diante do surgimento de novos casos de mpox. A frase foi dita pelo diretor regional da OMS, Hans Kluge, que trouxe um novo panorama sobre a doença que já havia sido combatida em 2022, mas que ressurgiu com uma nova variante.

A cepa, que já tem casos registrados na África e na Europa, é do tipo Clado 1B. Considerada de propagação mais rápida e mais contagiosa, ela tem, segundo especialistas, potencial 10 vezes maior de causar mortes. Mas calma, ainda não foram registrados casos da nova variante no Brasil. Porém, o momento é de alerta crítico para a Europa e para o mundo em termos de controle e barreiras sanitárias.

“Neste momento, a necessidade de uma resposta é maior na região africana. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África declarou uma emergência continental pouco antes da declaração global feita pela OMS. A Europa deve optar por agir em conjunto”, disse Kluge durante o pronunciamento feito na terça-feira, dia 20.


Mas o que é a mpox? É uma doença viral causada pelo vírus monkeypox, que pertence ao mesmo grupo do vírus da varíola, por isso era chamada de varíola dos macacos. É uma zoonose, ou seja, transmitida de animais para humanos.

A transmissão pode ocorrer através do contato direto com sangue, fluidos corporais ou lesões cutâneas de animais infectados. Entre humanos, a transmissão pode acontecer por meio de gotículas respiratórias, contato físico próximo, relação sexual ou através de objetos contaminados.


A grande dificuldade de controle é o tempo de incubação da doença, que pode chegar a até 15 dias, o que dificulta a procura por tratamento e aumenta a possibilidade de transmissão.

Os sintomas da monkeypox são similares aos da varíola e até mesmo aos de uma gripe. Geralmente, começam com febre, dor de cabeça, dores musculares, linfonodos inchados e fadiga. Após alguns dias, surgem erupções cutâneas que se assemelham a espinhas inflamadas, espalhando-se pelo corpo, evoluindo de manchas planas para bolhas cheias de líquido e, eventualmente, crostas.


Aí você pergunta: como evitar? A prevenção envolve evitar o contato com pessoas e animais que possam estar infectados, manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, e evitar contato sexual sem proteção com pessoas que apresentem sintomas.

Em surtos, o isolamento de casos suspeitos e o uso de máscaras podem ajudar a conter a propagação, embora ainda não exista confirmação de transmissão por vias aéreas.

Não há tratamento específico para a monkeypox, mas a doença geralmente é autolimitada, e a procura por um especialista ajuda a medicar os sintomas. A vacinação contra a varíola pode oferecer proteção cruzada. Quanto à vacinação para mpox, existem três tipos de imunizantes disponíveis, recomendados apenas para quem teve contato próximo com pessoas contaminadas.

Para informações mais atualizadas e específicas, é sempre bom consultar fontes confiáveis, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde do Brasil e a Secretaria de Saúde de sua região.

Lembrem-se: não é preciso pânico, apenas cuidado e prevenção.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.