‘Produtividade do Bem’: como fazer mais do que realmente importa?
Essa semana a dica é pra cuidar da saúde mental ao fazer o que se gosta e de forma altamente produtiva: um livro pra chamar de seu
Imagine começar o dia com o que deveria ser uma rotina, mas aí você acorda, olha pro seu celular e, em vez de sentir aquela ansiedade, você tá animado pra para fazer o seu melhor? Parece um sonho, uma utopia? Eu pensava o mesmo até encontrar a proposta do Ali Badala no livro Produtividade do Bem. E, cara, que bom que eu ganhei esse livro! Então para tentar deixar sua vida mais leve, o DiFato traz essa dica de leitura.
Ali chega logo de cara com uma ideia maluca: e se a gente pudesse ser produtivo, mega produtivo, sem pirar? Sério ele desenha uma revolução silenciosa no jeito que encaramos nosso trabalho e nossa vida.
Ele fala e relata de forma leve que dá para ser eficiente sem virar um robô, sem perder a vontade, sem ser um workaholic sem vida social ou gentileza consigo mesmo.
O mais legal é que o Ali não fica só no papo furado. O livro está cheio de dicas práticas que você pode começar a usar. Exemplo, ele ensina técnicas de gerenciamento de tempo que são tão simples que você se pergunta: “Como é que eu não pensei nisso antes?”.
Mas não é só sobre trabalho, não. O livro faz um questionamento nos alicerces do seu pensamento. Ele te mostra que produtividade de verdade é sobre equilibrar todas as áreas da vida. Ele fala de saúde, relacionamentos, crescimento pessoal... Ele aborda tudo de um jeito tão interpessoal, que faz com que tudo passe a encaixar e ter sentido.
Uma parte que mexeu comigo foi quando ele abordou a construção do mindfulness e como isso pode turbinar sua produtividade. Sério, eu sempre achei que meditar era algo longe da minha realidade corrida, mas o jeito que o Ali explica faz parecer uma ferramenta indispensável para qualquer um que queira se dar bem na vida.
O que eu achei mais legal é que o livro é um antidoto para a síndrome do Super-Homem. E não te faz sentir culpado por não conseguir tudo. É o ditado: “Se não der certo, tá tudo bem”.
E faz uma conexão que ultrapassa a distância entre autor e leitor, faz entender que ele realmente viveu o que vivemos, que é gente como a gente. Ele conta seus gostos, por games (que me chamou atenção), suas próprias lutas e falhas, o que deixa tudo muito mais real e alcançável. Você fecha o livro pensando: “Poxa, se esse cara conseguiu, eu também posso!”.
Eu traduziria como um livro de regras que não te põe regras. O Ali tem um jeito de escrever que é quase como bater um papo com um amigo. Ele usa exemplos da vida real, conta umas histórias engraçadas e até dá umas dicas de filmes e séries que complementam o que ele está falando.
Pra não dizer que o livro é o céu de maravilhoso, como toda publicação do gênero ele se perde em algumas partes que ficam repetitivas, e algumas das ideias podem parecer um pouco óbvias para quem encara o batidão da vida. Mas, vamos dar um desconto tá? Ele consegue dar uma nova perspectiva que faz você repensar sobre o que achava que já sabia.
Produtividade do Bem é daqueles livros que te deixam com a sensação boa de que você pode mudar sua vida pra melhor. É como um mapa do tesouro pra uma vida mais equilibrada e realizada.
E o melhor de tudo? Você fecha o livro não só querendo ser mais produtivo, mas também querendo ser uma pessoa melhor. Depois de lê-lo fiquei com a sensação de que preciso diminuir meus ansiolíticos.
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