Apontado como o país menos visitado do mundo, Tuvalu, no Oceano Pacífico, corre o risco de desaparecer completamente da face da Terra.
Este país insular fica na Polinésia, no centro-oeste do Oceano Pacífico, situado entre a Austrália e o Havai.
É um país formado por nove ilhas e atóis. Tem um grande recife de coral em forma de anel que circunda uma lagoa, com ilhas ao longo da borda.
O país é pequeno: uma área de apenas 26 km². E tem somente 11.204 habitantes, conforme estimativa feita em 2021 pelo Banco Mundial.
O governo de Tuvalu tem feito apelos para que as grandes nações reduzam a emissão de poluentes, para frear o aquecimento global.
O aumento do nível do mar devido às mudanças climáticas já está causando perda de áreas e escassez de água potável em países que são arquipélagos, como é o caso de Tuvalu.
O Ministro da Justiça de Tuvalu, Simon Kofe, postou vídeo em que aparece com água na altura dos joelhos num local onde o terreno era seco anos atrás.
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Moradores e entidades se juntam em campanhas pedindo uma maior consciência para frear o aquecimento global.
A penetração da água salgada inutilizou terras agrícolas e está afetando poços de onde as pessoas tiravam água para beber,
Por isso, a água potável está se limitando à água da chuva. Mas nem sempre chove. E o país vem enfrentando períodos de seca.
Tuvalu também tem sido afetado por ciclones cada vez mais fortes.
Em 2020, o ciclone Tino atingiu o arquipélago e causou danos.
Todos esses problemas afetam o pequeno país, que tem uma paisagem deslumbrante, com praias, lagoas, atóis e recifes de corais que enchem os olhos.
Em Tuvalu, há dois idiomas oficiais: o tuvaluano e o inglês. E duas moedas: o dólar de Tuvalu e o dólar australiano.
Os primeiros habitantes chegaram provavelmente no século XIV, provenientes de Samoa.
Primeiro, chamavam-se Ilhas de Laguna, colônia da Espanha. Depois, Ilhas Ellice, pertencentes à Grã-Bretanha.
Em 1978, a nação tornou-se independente adotando o nome Tuvalu, que significa
Union Jack é a junção da cruz de São Jorge, da bandeira da Inglaterra; A cruz de Santo André, da bandeira da Escócia; A cruz de São Patrício, que representa a Ilha da Irlanda.
É que, mesmo sendo autônomo, Tuvalu faz parte do Reino Unido. É um dos países que, a exemplo da Austrália e do Canadá, têm o Rei Charles III como monarca.
No país, as atividades mais tradicionais são a pesca e o cultivo de palmeiras e hortas.
A economia é incrementada pela exportação de três produtos. Um deles é a copra (polpa seca de coco, de onde se tira o óleo de coco).
Tuvalu também exporta o pândano, uma planta da Polinésia que é usada na culinária, no artesanato e no paisagismo.
E o terceiro produto forte de Tuvalu é da área têxtil: tecidos para produção de roupas e artigos de cama, mesa e banho.
Os moradores têm o hábito de criar porcos e galinhas
O turismo é precário, pois Tuvalu - além de longe - só tem um hotel, localizado na capital do país.
A capital é Funafuti, o atol com maior população do país: cerca de 4.500 pessoas.
É uma estreita faixa de terra entre 20 e 400 metros de largura que circunda uma grande lagoa.
A sede do governo fica na vila de Vaiaku, na ilha de Fongfale, que faz parte de Funafuti.
Para quem quer - e pode - se aventurar, a principal forma de chegar a Tuvalu é por avião. O pais tem um aeroporto.
Geralmente, as pessoas vão para Tuvalu partindo das Ilhas Fiji, também no Pacífico.
Voos para Fiji costumam sair da Austrália e a procura é tão pequena que o FLIPAR publicou galeria sobre o australiano que viajou sozinho no avião!
Copie esse link e cole para ver a curiosa galeria do passageiro que teve o avião inteiro para ele: https://www.flipar.com.br/turismo/turista-pega-aviao-e-descobre-que-e-o-unico-passageiro-a-bordo/
Fica a torcida para que Tuvalu sobreviva à fase de mudanças climáticas.