Quase não se divulga, mas tem guerra nesses países. ConfiraFlipar|Do R721/09/2022 - 02h00 (Atualizado em 04/04/2024 - 04h26)twitterfacebooklinkedinwhatsappgoogle-newsshareAlto contrasteA+A-21 de setembro é Dia Internacional da Paz. Mas o mundo está longe de ser plenamente pacífico. A Guerra da Ucrânia é a que chama mais atenção no noticiário internacional. Mas outros conflitos também estão em andamento. Neste 19 de setembro, a Comissão da ONU apontou possíveis crimes contra a Humanidade em Tigré, no norte da Etiópia (em vermelho no mapa). O país é um dos locais onde combates fazem muitas vítimas. Veja a lista de países onde hoje há conflitos de guerra, de acordo com a emissora BBC. Etiópia - O país é o segundo mais populoso da África, com 115 milhões de habitantes numa área de 1,1 milhão de km². O governo é uma República federal Parlamentarista. Presidente: Sahle-Work Zewde (foto) . Primeiro-ministro: Abiy Ahmed Na região do Tigré, forças governamentais e a Frente Popular de Libertação de Tigré travam intensos combates, desde 2020. O primeiro-ministro Aniy Ahmed é controverso. Vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2019, pela atuação contra o conflito entre Etiópia e Eritreia, agora se vê no furacão da luta no Tigré. Iêmen - O país fica no Sudoeste da Península da Arábia. Tem 27 milhões de habitantes numa área de 527mil km². O regime tem um governo provisório. O presidente é Rashad al-Alimi. Em abril deste ano, ele (à esquerda) transferiu o poder para um conselho (representante à direita). Desde 2014, ocorre um conflito entre rebeldes huthis apoiados pelo Irã e as forças do governo respaldadas por uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita. O conflito provocou deslocamentos, a propagação de doenças e o colapso da infraestrutura, deixando o país à beira da fome. Crianças não conseguem estudar. Mianmar - O país no Sul da Ásia, antes chamado de Birmânia, tem 52 milhões de habitantes em 676 mil km². Mianmar vive uma ditadura militar. O presidente interino é Myint Swe (foto). O Desde o golpe de Estado de 1/2/2021, que derrubou a dirigente civil Aung San Suu Kyi e provocou protestos, o exército faz repressão violenta contra seus opositores, com quase 2.300 civis mortos e mais de 15.000 detidos, segundo uma ONG local. Haiti - O país do Caribe, que partilha o Arquipélago das Antilhas com a República Dominicana, é historicamente cenário de tragédias e costuma receber missões humanitárias. Tem 12 milhões de habitantes em 27.750 km². Seu regime é uma República semipresidencialista e o primeiro-ministro Ariel Henry é o presidente interino do país. O Haiti enfrenta há anos uma crise política e econômica agravada pelo assassinato do presidente Jovenel Moise (foto) em 2021. Os grupos criminosos se beneficiam da impunidade generalizada, e a violência aumentou nos últimos anos. No último dia 12/9, dois jornalistas haitianos foram mortos em Cité Soleil, onde há meses grupos armados vêm se enfrentando. Um deles, John Amady (foto), trabalhava numa rádio local. A ONG Médicos sem Fronteiras, que presta auxílio humanitário no Haiti, vem denunciando o abandono de pessoas sem água, comida ou assistência médica. Voluntários agem incansavelmente no país. Síria - O país árabe na Ásia Ocidental vive uma guerra civil desde 2011. Tem 18 milhões de habitantes em 185 mil km². Seu regime é uma república semipresidencial de partido dominante, com o comando de Bashar al-Assad., acusado de silenciar opositores e censurar a imprensa Em julho de 2011, desertores do Exército declararam a formação do Exército Sírio Livre e criaram unidades de combate. A oposição é dominada por muçulmanos sunitas e os principais representantes do governo são alauítas. A guerra hoje se concentra em regiões do norte e do nordeste do país, mas a ONU alertou na segunda semana de setembro que há risco de um retorno de conflitos de larga escala. Afeganistão - O país montanhoso, no centro da Ásia, é território de muitos terroristas que representam uma ameaça mundial. O país tem 32,2 milhões de habitantes em 652 mil km². O governo é uma Autocracia islâmica teocrática (religião no poder) sob governo provisório do Emir Hibatullah Akhundzada. País que concentra muitos terroristas e extrema opressão sobre mulheres. A guerra de vinte anos entre o governo e o talibã atingiu o clímax com a ofensiva em 2021 e a consequente queda da capital Cabul. Grupos terroristas como a rede Haqqani e Hezbi Islami estão ativamente envolvidos na insurgência talibã que inclui centenas de assassinatos e ataques suicidas. O Hezbi Islami, por exemplo, existe há muito tempo. Na foto, um grupo em 1987. Militantes islâmicos na África - Há, ainda, grupos jihajistas que tentam dominar diversas regiões de diferentes países — como Mali, Niger, Burkina Faso, Somália, Congo e Moçambique. Ucrânia - Segundo maior país da Europa em área territorial (atrás justamente da Rússia), a Ucrânia vive desde fevereiro uma guerra que chama atenção do planeta. O país tem 41 milhões de habitantes em 603 mil km². Mas milhões de pessoas fugiram para outros países. A Ucrânia tornou-se independente da União Soviética em 1991 e tem regime semipresidencialista. A guerra popularizou mundialmente o seu presidente Volodymyr Zelensky (foto). O primeiro-ministro é Denys Shmygal. A Ucrânia reagiu. Representantes do governo declararam que isso pode inviabilizar qualquer tentativa de negociação para encerrar a guerra. google-newsfacebooktwitterwhatsapplinkedinshare