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Quase não se divulga, mas tem guerra nesses países. Confira

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Flipar|Do R7

21 de setembro é Dia Internacional da Paz. Mas o mundo está longe de ser plenamente pacífico. A Guerra da Ucrânia é a que chama mais atenção no noticiário internacional. Mas outros conflitos também estão em andamento.
21 de setembro é Dia Internacional da Paz. Mas o mundo está longe de ser plenamente pacífico. A Guerra da Ucrânia é a que chama mais atenção no noticiário internacional. Mas outros conflitos também estão em andamento.
Neste 19 de setembro, a Comissão da ONU apontou possíveis crimes contra a Humanidade em Tigré, no norte da Etiópia (em vermelho no mapa). O país é um dos locais onde combates fazem muitas vítimas.
Neste 19 de setembro, a Comissão da ONU apontou possíveis crimes contra a Humanidade em Tigré, no norte da Etiópia (em vermelho no mapa). O país é um dos locais onde combates fazem muitas vítimas.
Veja a lista de países onde hoje há conflitos de guerra, de acordo com a emissora BBC.
Veja a lista de países onde hoje há conflitos de guerra, de acordo com a emissora BBC.
Etiópia - O país é o segundo mais populoso da África, com 115 milhões de habitantes numa área de 1,1 milhão de km².
Etiópia - O país é o segundo mais populoso da África, com 115 milhões de habitantes numa área de 1,1 milhão de km².
O governo é uma República federal Parlamentarista. Presidente: Sahle-Work Zewde (foto) . Primeiro-ministro: Abiy Ahmed
O governo é uma República federal Parlamentarista. Presidente: Sahle-Work Zewde (foto) . Primeiro-ministro: Abiy Ahmed
Na região do Tigré, forças governamentais e a Frente Popular de Libertação de Tigré travam intensos combates, desde 2020.
Na região do Tigré, forças governamentais e a Frente Popular de Libertação de Tigré travam intensos combates, desde 2020.
O primeiro-ministro Aniy Ahmed é controverso. Vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2019, pela atuação contra o conflito entre Etiópia e Eritreia, agora se vê no furacão da luta no Tigré.
O primeiro-ministro Aniy Ahmed é controverso. Vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2019, pela atuação contra o conflito entre Etiópia e Eritreia, agora se vê no furacão da luta no Tigré.
Iêmen - O país fica no Sudoeste da Península da Arábia. Tem 27 milhões de habitantes numa área de 527mil km².
Iêmen - O país fica no Sudoeste da Península da Arábia. Tem 27 milhões de habitantes numa área de 527mil km².
O regime tem um governo provisório. O presidente é Rashad al-Alimi. Em abril deste ano, ele (à esquerda) transferiu o poder para um conselho (representante à direita).
O regime tem um governo provisório. O presidente é Rashad al-Alimi. Em abril deste ano, ele (à esquerda) transferiu o poder para um conselho (representante à direita).
Desde 2014, ocorre um conflito entre rebeldes huthis apoiados pelo Irã e as forças do governo respaldadas por uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita.
Desde 2014, ocorre um conflito entre rebeldes huthis apoiados pelo Irã e as forças do governo respaldadas por uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita.
O conflito provocou deslocamentos, a propagação de doenças e o colapso da infraestrutura, deixando o país à beira da fome. Crianças não conseguem estudar.
O conflito provocou deslocamentos, a propagação de doenças e o colapso da infraestrutura, deixando o país à beira da fome. Crianças não conseguem estudar.
Mianmar - O país no Sul da Ásia, antes chamado de Birmânia, tem 52 milhões de habitantes em 676 mil km².
Mianmar - O país no Sul da Ásia, antes chamado de Birmânia, tem 52 milhões de habitantes em 676 mil km².
Mianmar vive uma ditadura militar. O presidente interino é Myint Swe (foto).
Mianmar vive uma ditadura militar. O presidente interino é Myint Swe (foto).
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Desde o golpe de Estado de 1/2/2021, que derrubou a dirigente civil Aung San Suu Kyi e provocou protestos, o exército faz repressão violenta contra seus opositores, com quase 2.300 civis mortos e mais de 15.000 detidos, segundo uma ONG local.
Desde o golpe de Estado de 1/2/2021, que derrubou a dirigente civil Aung San Suu Kyi e provocou protestos, o exército faz repressão violenta contra seus opositores, com quase 2.300 civis mortos e mais de 15.000 detidos, segundo uma ONG local.
Haiti - O país do Caribe, que partilha o Arquipélago das Antilhas com a República Dominicana, é historicamente cenário de tragédias e costuma receber missões humanitárias. Tem 12 milhões de habitantes em 27.750 km².
Haiti - O país do Caribe, que partilha o Arquipélago das Antilhas com a República Dominicana, é historicamente cenário de tragédias e costuma receber missões humanitárias. Tem 12 milhões de habitantes em 27.750 km².
Seu regime é uma República semipresidencialista e o primeiro-ministro Ariel Henry é o presidente interino do país.
Seu regime é uma República semipresidencialista e o primeiro-ministro Ariel Henry é o presidente interino do país.
O Haiti enfrenta há anos uma crise política e econômica agravada pelo assassinato do presidente Jovenel Moise (foto) em 2021. Os grupos criminosos se beneficiam da impunidade generalizada, e a violência aumentou nos últimos anos.
O Haiti enfrenta há anos uma crise política e econômica agravada pelo assassinato do presidente Jovenel Moise (foto) em 2021. Os grupos criminosos se beneficiam da impunidade generalizada, e a violência aumentou nos últimos anos.
No último dia 12/9, dois jornalistas haitianos foram mortos em Cité Soleil, onde há meses grupos armados vêm se enfrentando. Um deles, John Amady (foto), trabalhava numa rádio local.
No último dia 12/9, dois jornalistas haitianos foram mortos em Cité Soleil, onde há meses grupos armados vêm se enfrentando. Um deles, John Amady (foto), trabalhava numa rádio local.
A ONG Médicos sem Fronteiras, que presta auxílio humanitário no Haiti, vem denunciando o abandono de pessoas sem água, comida ou assistência médica. Voluntários agem incansavelmente no país.
A ONG Médicos sem Fronteiras, que presta auxílio humanitário no Haiti, vem denunciando o abandono de pessoas sem água, comida ou assistência médica. Voluntários agem incansavelmente no país.
Síria - O país árabe na Ásia Ocidental vive uma guerra civil desde 2011. Tem 18 milhões de habitantes em 185 mil km².
Síria - O país árabe na Ásia Ocidental vive uma guerra civil desde 2011. Tem 18 milhões de habitantes em 185 mil km².
Seu regime é uma república semipresidencial de partido dominante, com o comando de Bashar al-Assad., acusado de silenciar opositores e censurar a imprensa
Seu regime é uma república semipresidencial de partido dominante, com o comando de Bashar al-Assad., acusado de silenciar opositores e censurar a imprensa
Em julho de 2011, desertores do Exército declararam a formação do Exército Sírio Livre e criaram unidades de combate. A oposição é dominada por muçulmanos sunitas e os principais representantes do governo são alauítas.
Em julho de 2011, desertores do Exército declararam a formação do Exército Sírio Livre e criaram unidades de combate. A oposição é dominada por muçulmanos sunitas e os principais representantes do governo são alauítas.
A guerra hoje se concentra em regiões do norte e do nordeste do país, mas a ONU alertou na segunda semana de setembro que há risco de um retorno de conflitos de larga escala.
A guerra hoje se concentra em regiões do norte e do nordeste do país, mas a ONU alertou na segunda semana de setembro que há risco de um retorno de conflitos de larga escala.
Afeganistão - O país montanhoso, no centro da Ásia, é território de muitos terroristas que representam uma ameaça mundial. O país tem 32,2 milhões de habitantes em 652 mil km².
Afeganistão - O país montanhoso, no centro da Ásia, é território de muitos terroristas que representam uma ameaça mundial. O país tem 32,2 milhões de habitantes em 652 mil km².
O governo é uma Autocracia islâmica teocrática (religião no poder) sob governo provisório do Emir Hibatullah Akhundzada. País que concentra muitos terroristas e extrema opressão sobre mulheres.
O governo é uma Autocracia islâmica teocrática (religião no poder) sob governo provisório do Emir Hibatullah Akhundzada. País que concentra muitos terroristas e extrema opressão sobre mulheres.
A guerra de vinte anos entre o governo e o talibã atingiu o clímax com a ofensiva em 2021 e a consequente queda da capital Cabul.
A guerra de vinte anos entre o governo e o talibã atingiu o clímax com a ofensiva em 2021 e a consequente queda da capital Cabul.
Grupos terroristas como a rede Haqqani e Hezbi Islami estão ativamente envolvidos na insurgência talibã que inclui centenas de assassinatos e ataques suicidas. O Hezbi Islami, por exemplo, existe há muito tempo. Na foto, um grupo em 1987.
Grupos terroristas como a rede Haqqani e Hezbi Islami estão ativamente envolvidos na insurgência talibã que inclui centenas de assassinatos e ataques suicidas. O Hezbi Islami, por exemplo, existe há muito tempo. Na foto, um grupo em 1987.
Militantes islâmicos na África - Há, ainda, grupos jihajistas que tentam dominar diversas regiões de diferentes países — como Mali, Niger, Burkina Faso, Somália, Congo e Moçambique.
Militantes islâmicos na África - Há, ainda, grupos jihajistas que tentam dominar diversas regiões de diferentes países — como Mali, Niger, Burkina Faso, Somália, Congo e Moçambique.
Ucrânia - Segundo maior país da Europa em área territorial (atrás justamente da Rússia), a Ucrânia vive desde fevereiro uma guerra que chama atenção do planeta. O país tem 41 milhões de habitantes em 603 mil km². Mas milhões de pessoas fugiram para outros países.
Ucrânia - Segundo maior país da Europa em área territorial (atrás justamente da Rússia), a Ucrânia vive desde fevereiro uma guerra que chama atenção do planeta. O país tem 41 milhões de habitantes em 603 mil km². Mas milhões de pessoas fugiram para outros países.
A Ucrânia tornou-se independente da União Soviética em 1991 e tem regime semipresidencialista. A guerra popularizou mundialmente o seu presidente Volodymyr Zelensky (foto). O primeiro-ministro é Denys Shmygal.
A Ucrânia tornou-se independente da União Soviética em 1991 e tem regime semipresidencialista. A guerra popularizou mundialmente o seu presidente Volodymyr Zelensky (foto). O primeiro-ministro é Denys Shmygal.
A Ucrânia reagiu. Representantes do governo declararam que isso pode inviabilizar qualquer tentativa de negociação para encerrar a guerra.
A Ucrânia reagiu. Representantes do governo declararam que isso pode inviabilizar qualquer tentativa de negociação para encerrar a guerra.

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