Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Keila Jimenez - Blogs

Briga por herança promove racha entre filhos de Gugu!

As filhas do apresentador, Marina e Sofia, defendem a mãe e brigam com a tia e o irmão delas, João, na Justiça

Keila Jimenez|Do R7 e Keila Jimenez

Gugu, Rose Miriam e os filhos João , Marina e Sofia
Gugu, Rose Miriam e os filhos João , Marina e Sofia

Casos de Família. Esse seria o programa que define a confusão protagonizada pelos herdeiros de Gugu Liberato. Agora as duas filhas do apresentador, Marina e Sofia, 17, resolveram atacar a tia, Aparecida Liberato. As gêmeas acusam a tia Aparecida Liberato de manipulat e mentir para elas. A família de Gugu está rachada ao meio, e os filhos dele, estão dividos nessa discórdia.

Marina e Sofia também questionam a administração dos bens deixados pelo pai, que morreu em um acidente doméstico em 2019, e querem que a mãe, Rose Miriam, seja reconhecida como 'esposa' do apresentador. A família de Gugu não quer esse reconhecimento. João Augusto não quer que a mãe seja reconhecida e está contra as irmãs.

“Minha tia e os advogados dizem que minha mãe não tinha união estável com meu pai, mas eles tinham sim, nós éramos uma família e só quem sabe a verdade somos nós, eu não sei porque eles não reconhecem minha mãe como companheira do meu pai, porque eu reconheço”, afirma Sofia em vídeo divulgador por Léo Dias. O vídeo em questão, com as denúncias das meninas, foi enviado à Justiça.

“Antes eles queriam conversar comigo, mas quando eu discordei deles, não quiseram mais. Eles falaram que nunca vão aceitar que minha mãe era a companheira do meu pai e que era para gente não se meter em nada”, Marina relata. A jovem estaria há meses sem falar com tios e primos.


As jovens, que foram 'emancipadas', entraram na Justiça pedindo uma 'auditoria', dizem que a desconfiança em relação a tia começou há um tempo. 

Segundo Sofia, a tia controlava até a decisão delas poderem ou não ter um carro. "Eu fui pedir um carro, não tinha um e queria muito ter um carro. Pedi para a minha tia a Porsche que sempre sonhei em ter e ela falou que falou com a promotora e que a promotora tinha dito que eu não podia ter esse carro, que era muito de luxo para uma criança de 17 anos. Acabei comprando um carro que era metade do preço do que eu queria e não fiquei feliz."


Marina diz que a tia também não facilitava o acesso a documentos. "A gente pedia documentos, eles falavam que iam mandar, mas não mandavam. Pedi para me mandarem um documento que provasse o quanto a gente tinha de dinheiro em um dos bancos do Brasil. Nunca vi o documento."

Ela também acusa a família do pai de assinar documentos no nome das duas sem o conhecimento delas. "Um exemplo foi quando o nosso primo pediu um dinheiro altíssimo e ela (tia) assinou como se a gente tivesse concordado. Nem falou com a gente, que só soube pelo jornal."


As duas afirmam que não puderem nem escolher o próprio advogado para representá-las após morte do pai. Elas dizem que a mãe nunca pressionou as duas a tomar partido dela. "Nossa mãe sempre ficou do nosso lado e nunca nos pressionou a nada. Ela só quer o nosso bem", afirma Sofia.

"Minha tia fala que a minha mãe manipulou a gente. Não é ela que manipulou a gente. É a minha tia que tentou manipular a gente", complementa Marina, que ainda afirma que o irmão mais velho, João Augusto, estaria sendo manipulado pela família do pai.

Segundo as meninas, João estaria vulnerável e acabou sendo envolvido pelos tios. Elas praticamente não falam mais com o irmão. João também se distanciou da mãe.

"Ela está manipulando o meu irmão. A gente tem provas disso. A gente tentou alertar, mas infelizmente o João surtou quando sugeri o reconhecimento da união estável (dos pais). A gente descobriu recentemente que o João ganha mais que a gente por mês. Isso é totalmente injusto. A gente ganhava antes US$ 500 por mês. A gente já achou que estava ganhando pouco porque é um absurdo a nossa avó ganhar 163 mil reas e a gente só US$ 500."

Gugu Liberato morre, aos 60 anos, nos Estados Unidos

Sofia disse que pediu um aumento no valor da pensão de 500 dólares. Ela e a irmã vivem nos Estados Unidos. "Eu pedi um aumento porque com 500 dólares não dava mais para comprar comida e tal. Pedi dois mil dólares, que ainda é pouco, e ela disse que era um absurdo. Mas não chega nem perto do que ela tira por mês pelas nossas contas. Ela falou que não ia dar", conta Sofia.

"Minha tia queria dar só 150 dólares, que dá para ir para a praia, pagar a gasolina e passar fome na enseada", explica Marina. "A gente conseguiu pelo menos aumentar para mil por mês."

As herdeiras de Gugu contam que chegaram a se reunir com a família do pai e seu representante e pediram que o reconhecimento da união estável fosse realizado e ainda disseram que a mãe abriria mão da herança para ter o documento que comprovasse seu relacionamento.

"Falei que o mais importante para a minha mãe era a união estável e não o dinheiro e que por isso ela abrirá mão do que tem dinheiro, que acho que é 50% (da herança). Eles começaram a falar que não iam reconhecer porque ela não tinha união estavel. Ela tem sim. Ela preenche os três requisitos, finalidade de constituição de família, relação duradoura e relação pública. Eles ficaram super bravos e começaram a rir da minha cara. Disseram que não iam discutir com uma criança. Me senti muito humilhada. Comecei a chorar", relembra Marina.

Gugu Liberato morreu no fim de 2019. Cerca de 75% do patrimônio do apresentador, avaliado em R$1 bilhão, foi deixado aos filhos, mas é administrado até então pela irmã de Gugu. O restante foi dividido entre os sobrinhos do apresentador.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.