Reversão de vasectomia, como a Zezé Di Camargo, tem sido positiva para muitos homens
Especialista fala que a chance de engravidar pode variar de 30% a 70%
Mabell Reipert|Do R7
O sonho de Graciele Lacerda foi realizado recentemente, após ela anunciar que está esperando sua primeira filha, fruto do relacionamento com o cantor Zezé Di Camargo.
O casal está junto há mais de 11 anos. O noivado aconteceu em 2021, mas Graciele preferiu esperar para casar assim que nascesse o primeiro filho deles.
No início deste ano, eles anunciaram a chegada da primeira filha, que se chamará Clara, e durante o chá revelação Zezé fez uma surpresa à Graciele, aproveitando a festa e seus convidados, para realizar o casamento deles.
Graciele será mamãe de primeira viagem. Já Zezé é pai de três filhos, Wanessa, Camila e Igor, fruto do seu relacionamento com Zilu Godoi, com quem foi casado por 32 anos.
Não é de hoje que a influenciadora estava tentando engravidar. Foram quatro anos de tentativa, através de fertilização in vitro (FIV). Porém, antes disso, existia a vasectomia de Zezé Di Camargo, que teve que ser revertida para que houvesse a fecundação do óvulo.
De acordo com a Dra. Michele Panzan, da Huntington Medicina Reprodutiva, o resultado tende a ser mais positivo quando a vasectomia é realizada há menos de três anos.
O cantor Zezé di Camargo realizou o procedimento, que é considerado simples e que envolve a reconexão dos canais deferentes cortados, oferecendo a oportunidade para que os homens ampliem suas famílias.
De acordo com a Dra. Michele Panzan, após a reversão de vasectomia, a taxa de sucesso é considerada alta, com porcentagens entre 70% e 90%.
“Embora o número seja positivo, isto não garante necessariamente uma gestação. Após a reversão de vasectomia, as chances de engravidar podem variar entre 30% e 70%, dependendo de diversos fatores, como a qualidade do esperma e a saúde geral do casal”, explica a médica.
A Dra. Michele explica que além do tempo desde a vasectomia, outros fatores podem influenciar no sucesso da reversão. Dentre eles, a experiência do cirurgião, a condição geral de saúde do paciente e as técnicas utilizadas, que variam entre a vasovasostomia, que é a técnica mais comum e envolve a reconexão direta dos ductos deferentes que foram cortados durante a vasectomia, ou a vasoepididimostomia que é mais complexo, já que envolve a conexão do ducto deferente diretamente ao epidídimo, onde o bloqueio pode ter ocorrido.
Este método é utilizado quando há obstrução no epidídimo ou quando a vasovasostomia não é viável devido a complicações, cicatrização ou outros problemas.
Para o casal, o resultado foi positivo, e eles não veem a hora de poder pegar a pequena Clara no colo, já que falta pouco tempo para ela nascer.
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