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Patricia Lages

Análise: Filosofia do coletivismo ignora a natureza humana 

Seres humanos são, acima de tudo, indivíduos e ignorar essa característica fundamental é impor um estilo de vida anômalo  

Patricia Lages|Do R7

Em seu livro “A mente esquerdista”, o psiquiatra americano Lyle H. Rossiter, resume as capacidades elementares dos seres humanos em seis aspectos:

• Escolher entre alternativas

• Fazer as coisas acontecerem

• Agir com propósitos


• Agir com independência

• Decidir o que é bom ou ruim para si mesmo


• Tomar conta de sua própria vida

Porém, na contramão das habilidades que todas as pessoas podem perfeitamente desenvolver está a agenda esquerdista com sua filosofia coletivista afirmando que:


• Se as pessoas tiverem muitas alternativas não saberão escolher

• Se não tiverem ajuda, não serão capazes de fazer as coisas acontecerem

• Todas as pessoas merecem as mesmas coisas, ainda que não tenham nenhum propósito

• Agir com independência é agir contra a sociedade

• É preciso que o Estado decida o que é melhor para os cidadãos

• Só o paternalismo estatal é capaz de cuidar da vida das pessoas

Função da democracia é proteger a soberania individual
Função da democracia é proteger a soberania individual

Enquanto a função básica de uma democracia é proteger a soberania individual, a função do socialismo e do comunismo é ameaçá-la. Políticas de esquerda não promovem que os cidadãos atuem de forma autônoma e colaborativa com seus semelhantes, ao contrário, impõem um coletivismo que oprime a individualidade e, mesmo com um discurso de inclusão, dividem e subdividem as pessoas criando cada vez mais classificações e rótulos que reduzem a sociedade a um emaranhado de minorias. No fundo é a velha política do dividir para conquistar.

Os pilares da esquerda vão contra a liberdade que qualquer ser humano cultiva naturalmente, afinal, uma das características mais marcantes que temos é buscar a libertação de coisas e pessoas que possam interferir em nossas vidas. A agenda esquerdista prega políticas estatistas de bem-estar, implementa um relativismo moral e age por meio de regulações invasivas, onde tudo parece ser sempre em prol de um bem maior, mas apenas parece. É um regime onde o indivíduo é forçado a abrir mão de suas iniciativas independentes, perde sua autonomia e passa a viver em função de um coletivo regido por leis estabelecidas por meia dúzia de políticos com poderes ilimitados.

A responsabilidade individual é a base para a cooperação social, pois cada um tem o direito de viver dentro de uma liberdade ordenada e, como seres altamente sociáveis, todos agem individualmente, mas em cooperação conjunta. A esquerda violenta a liberdade construindo narrativas fantasiosas que atuam como uma grande cortina de fumaça. É uma guerra onde a mente das pessoas é levada cativa sem que seja necessário disparar um tiro sequer.

Autora

Patricia Lages é autora de 5 best-sellers sobre finanças pessoais e empreendedorismo e do blog Bolsa Blindada. É palestrante internacional e comentarista do JR Dinheiro, no Jornal da Record.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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