‘O Agente Secreto’ brilha em Cannes e coloca o Brasil de novo nos holofotes do cinema mundial
Novo filme de Kleber Mendonça Filho mistura espionagem, ditadura e memória nacional com ovacionada atuação de Wagner Moura

O Brasil tá na moda no cinema internacional — e não é exagero. Depois do sucesso de Ainda Estou Aqui, com Fernanda Torres, em Veneza no ano passado, agora é a vez de O Agente Secreto, protagonizado por Wagner Moura, conquistar o Festival de Cannes com minutos de aplausos.
O longa, dirigido por Kleber Mendonça Filho (Bacurau, Retratos Fantasmas), é uma mistura potente de thriller político, cinema de espionagem e denúncia histórica. Moura vive Marcelo, um homem misterioso que tenta apagar o próprio passado em plena Recife de 1977, durante a ditadura militar.
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Mas o filme vai além da trama de perseguições e identidades falsas: ele fala sobre o apagamento da memória coletiva do Brasil, especialmente dos tempos sombrios do regime. Temas como corrupção, censura e desaparecimentos ecoam fortemente — não só por aqui, mas no mundo todo.
A força do filme também está nos cenários. Quem é do Nordeste vai reconhecer lugares icônicos como o cinema São Luiz e a Praça do Sebo, usados aqui quase como personagens vivos da narrativa.
Ah! E tem uma pitada de folclore também: a lendária Perna Cabeluda faz uma aparição que mistura humor e crítica — do jeitinho provocador que Kleber adora.
Com Wagner Moura cada vez mais consolidado lá fora, O Agente Secreto mostra que o cinema brasileiro segue potente, afiado e pronto pra exportação. E olha... Cannes que lute.
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