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Patricia Lages

Conflito Hamas-Israel expõe seletividade de grupos feministas e comunidade LGBT: nem todas as vidas importam

Estatuto do Hamas diz que homossexuais devem morrer e mulher é cidadã de segunda categoria, mas militantes fazem vista grossa

Patricia Lages|Do R7 e Patricia Lages

LGBTS protestam à favor da Palestina, na guerra de Israel
LGBTS protestam à favor da Palestina, na guerra de Israel

Seja por absoluta ignorância ou por pura perversidade, a extrema-esquerda brasileira apoia abertamente uma organização terrorista – sem que a Justiça brasileira tome qualquer providência – e, como sempre, distorce a verdade apontando vítimas como culpadas.

Se qualquer militante feminista se desse ao trabalho de ler o Estatuto do Hamas, escrito em agosto de 1988, teria a decência de se posicionar contra o tratamento que é destinado às mulheres. Eis aqui um trecho do Artigo 18 do Estatuto:

“A mulher no lar e na família jihadista [atuante na “guerra santa”], seja mãe ou irmã, tem a função principal de cuidar da casa, educando as crianças de acordo com as ideias morais e valores inspirados pelo Islã, ensinando-as a cumprir com os deveres religiosos na preparação para a jihad [guerra santa] que as espera. (...) As meninas devem receber adequados conhecimentos para compreenderem os cuidados com as tarefas domésticas; a economia e como evitar desperdícios nas despesas domésticas são requisitos para se capacitarem a um comportamento adequado nas atuais difíceis circunstâncias.”

Desde 2007, quando o Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza, as mulheres têm como função cuidar da casa e preparar a cabeça dos meninos (desde crianças) para serem soldados do Hamas e darem suas vidas pela causa – muitas vezes em ataques suicidas – e garantir que as meninas se conformem com seu destino de submissão aos homens.


Um artigo publicado na Folha de S. Paulo, revela o tratamento que o Hamas reserva às mulheres em Gaza:

“Desde que assumiram a Faixa de Gaza, os direitos civis femininos entraram em declínio e a vida é recheada de violências física, sexual, psicológica, econômica. Há restrições para trabalhar, estudar, de liberdade de expressão e de circulação. São proibidas de andar de moto, fumar em público. Desencorajadas a qualquer atividade de lazer ou mesmo a denunciar incesto. São mortas, acusadas de crimes contra honra. É um dos lugares no Oriente Médio que mais se destaca pelo número de casamentos infantis. O testemunho de uma mulher vale menos do que de um homem. Desigualdade de gênero é a norma.”


Enquanto isso, militantes feministas aparecem vergonhosamente com os cabelos tingidos de verde, comprando e vendendo camisetas do Hamas.

O mesmo ocorre com comunidade LGBT, que ignora solenemente que homossexuais – bem como qualquer pessoa representada pela sigla que não para de crescer – seriam exterminados em Gaza se tivessem coragem de colocar os pés ali. Aliás, o Hamas não poupa nem os palestinos que se atreverem a cometer “torpeza moral”.


Uma das poucas notícias que não foram abafadas sobre o que ocorre com homossexuais no território palestino ocupado pelo Hamas foi o caso de Mahmoud Ishtiwi que, apesar de ser um dos principais comandantes militares, foi executado com três tiros no peito depois de vir à tona o fato de ser gay.

Resta saber se esses militantes são extremamente ignorantes ou totalmente conscientes de que não passam de marionetes políticas da esquerda. Ao se posicionarem a favor do “terrorismo do bem” esses grupos de alienados provam que nem todas as mulheres e homossexuais importam, mas apenas o que líderes políticos sem escrúpulos determinam. Nunca foi pelas pessoas, sempre foi por poder político.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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